O misterioso novo bombardeiro invisível aos radares B-21 Raider, da Força Aérea dos EUA (USAF), será apresentado ao público no final deste ano, revelou o senador republicano Mike Rounds (Dakota do Sul) nesta semana.
O político fez uma visita à linha de montagem da aeronave da Northrop Grumman, em Palmdale (Califórnia) no dia 15 de julho, única autoridade eleita a ter acesso ao jato furtivo oficialmente.
“Embora muitas das informações que recebi em minha visita sejam confidenciais, tenho o prazer de informar que o B-21 está dentro do prazo e do orçamento”, disse Rounds nesta semana. “O público pode esperar que o B-21 seja revelado ainda este ano,” acrescentou.
O primeiro voo do Raider deverá ocorrer em 2023, após atrasos causados pela pandemia do Covid-19. A aeronave, em formato de asa voadora, lembra o B-2 Spirit, primeiro bombardeiro stealth da USAF, mas deverá ser um pouco menor, pelo que especialistas estimam baseado em projeçoes divulgas pelo Pentágono.
A Força Aérea pretende contar com ao menos 100 B-21 para substituir não só o B-2, uma aeronave cara de operar, como o B-1B – apenas o veterano B-52 continuará em serviço após passar por um processo de revitalização e adoção de novos turbofans.
Além de mais capaz que seu antecessor, o Raider será uma aeronave preparada para receber aprimoramentos técnicos ao longo de sua vida útil. Também estima-se que será muito mais barato: o custo do programa até 2027 é calculado em US$ 27 bilhões. Apenas como referência, cada B-2 custou cerca de US$ 2 bilhões aos cofres públicos dos EUA.
Atualmente existem seis bombardeiros em fases diferentes de produção.