Quase 18 meses após ser revelado oficialmente, o bombardeiro furtivo B-21 Raider teve as primeiras imagens em voo divulgadas pela Força Aérea dos EUA.
A única aeronave em atividade decolou da Planta 42 em novembro de 2023 e voou até a Base Aérea de Edwards, ambos na Califórnia. Desde então, o B-21 está realizando voos de testes longe dos holofotes.
Nesta quarta-feira, 22, a USAF quebrou o silêncio e divulgou três novas imagens do Raider em ação. A primeira dentro de um hangar, a segunda decolando de Edwards e a terceira em voo de cruzeiro, revelando pela primeira vez a aeronave com os trens de pouso recolhidos.
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“O programa de testes de voo está indo bem”, disse Andrew Hunter, Secretário Adjunto da Força Aérea para Aquisição, Tecnologia e Logística para um comitê do Senado dos EUA.
“Ele está fazendo o que os programas de testes de voo foram projetados para fazer, o que nos ajuda a aprender sobre as características únicas desta plataforma, mas de uma forma muito, muito eficaz.”
Produção mínima de 100 aeronaves
Concebido com amplo uso de ferramentas digitais, o bombardeiro furtivo não tem protótipos. A aeronave inicial já foi equipada com sistemas de missão e construída na mesma linha de manufatura que serão usadas na produção de ao menos 100 aeronaves.
O Raider traz ainda uma arquitetura aberta de sistemas que permitirá atualizações tecnológicas em curtos intervalos de tempo, além de custar bem menos que outros programas anteriores.
O B-21 substituirá gradativamente os bombardeiros B-1 Lancer e B-2 Spirit e deverá entrar em serviço em meados da década, inicialmente na Base Aérea de Ellsworth, na Dakota do Sul.
As bases aéreas de Whiteman, no Missouri (lar dos B-2), e Dyess, no Texas, poderá abrigar novos esquadrões do bombardeiro no futuro.