A Northrop Grumman , fabricante do bombardeiro nuclear B-21 Raider, da Força Aérea dos EUA (USAF), revelou ter assinado mais um contrato de Produção Inicial de Baixa Taxa (LRIP em inglês) da aeronave de 6ª geração.
Trata-se do segundo lote de produção da aeronave de ataque estratégico, mas a companhia não divulgou quantas aeronaves ele prevê.
A informação foi divulgada nos resultados financeiros do 4º trimestre na quinta-feira,30.
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A Northrop Grumman registrou um recorde de backlog de US$ 91,5 bilhões em meio ao crescimento das vendas de equipamentos militares dos EUA a governos estrangeiros.
O B-21 Raider é considerado uma aeronave de 6ª geração e está sendo construído pela empresa na Planta 42, em Palmdale, Califórnia.
A aeronave em formato de asa voadora é uma evolução do B-2 Spirit, primeiro bombardeiro furtivo a entrar em serviço e também produzido pela Northrop Grumman.
Atualmente há pelo menos um B-21 em testes na Base Aérea de Edwards, além de cerca de seis aeronaves em diferentes estágios de produção.
A Força Aérea dos espera contar com ao menos 100 desses jatos que substituirão o B-2 e o B-1B na segunda metade da década.
De volta ao programa NGAD?
Kathy Walden, CEO da empresa, afirmou ainda que a Northrop Grumman pode voltar ao programa NGAD (Next Generation Air Dominance), da Força Aérea, caso ele seja relançado.
O projeto para um caça de 6ª geração deveria ter tido o fornecedor selecionado no ano passado, mas o então Secretário da Força Aérea, Frank Kendall, pausou o programa diante de mudanças no cenário de combate aéreo, com o advento de drones avançados e a falta de superioridade aérea da Rússia sobre a Ucrânia.
No fim, a definição sobre o futuro do NGAD ficou a cargo da administração Trump.
Anteriormente, a Northrop Grumman havia dito que não disputaria o contrato, deixando no ar que Lockheed Martin e Boeing seriam as únicas concorrentes.
A empresa, no entanto, continua firme em outro programa de caça, o F/A-XX, da Marinha dos EUA, que pode ter um vencedor revelado em 2025.