A Força Aérea dos EUA (USAF) empregou seus bombardeiros furtivos B-2 Spirit pela primeira vez contra alvos do grupo rebelde Houthi, no Iêmen.
Segundo o Departamento de Defesa dos EUA, ataques de precisão foram conduzidos em 17 de outubro e incluíram a aeronave que não é detectável por radares.
A missão teve como objetivo destruir cinco locais de armazenamento subterrâneo de armas controladas pelo Houthis, grupo que conta com o apoio do Irã e tem lançado ataques a navios mercantes na região do Golfo Pérsico.
“Esta foi uma demonstração única da capacidade dos Estados Unidos de atingir instalações que nossos adversários procuram manter fora de alcance, não importa quão profundamente enterradas, reforçadas ou fortificadas estejam”, disse o Secretário de Defesa Lloyd J. Austin III.
O B-2 Spirit é o único bombardeiro furtivo operacional conhecido no mundo. Ele será substituído pelo B-21 Raider, ambos desenvolvidos pela Northrop Grumman.
Atualmente há apenas 19 aeronaves ativas após dois bombardeiros terem sido perdidos. Os jatos de formato de asa voadora estão baseados em Whiteman, no Missouri, mas não se sabe se eles partiram da base aérea nos EUA para realizar os ataques.
Última ação conhecida do B-2 foi em 2017
Alguns sites apontaram que as gigantes bombas GBU-57 MOP (Massive Ordnance Penetrator) de 30.000 libras podem ter sido usadas no ataque já que são desenhadas para penetrar paredes de concreto com até 61 metros.
Segundo a Bloomberg, o último ataque em que o B-2 foi empregado ocorreu em janeiro de 2017.
“O emprego dos bombardeiros furtivos de longo alcance B-2 Spirit da Força Aérea dos EUA demonstra a capacidade de ataque global dos EUA para agir contra esses alvos quando necessário, a qualquer hora e em qualquer lugar”, disse ainda Austin.