Brasil, Chile, Equador e Colômbia vão trocar dados sobre o Super Tucano

Os quatro países que operam o avião de ataque leve da Embraer vão compartilhar informações para melhorar as operações da aeronave
além do Brasil, o Super Tucano também voa com as forças aéreas de outros 15 países (FAB)
além do Brasil, o Super Tucano também voa com as forças aéreas de outros 15 países (FAB)
além do Brasil, o Super Tucano também voa com as forças aéreas de outros 15 países (FAB)
além do Brasil, o Super Tucano também voa com as forças aéreas de outros 15 países (FAB)

Brasil, Chile, Equador e Colômbia vão trocar informações logísticas e operacionais sobre o A-29 Super Tucano. O memorando de entendimento, assinado nessa segunda-feira (20), em Santiago, da qual participou o ministro de Defesa do Chile, José Antonio Gómez Urrutia, cria um fórum entre as forças aéreas dos quatro países para o compartilhamento de dados sobre avião de ataque leve fabricando pela Embraer.

A Força Aérea Brasileira (FAB) foi representada pelo Comandante-Geral de apoio (COMGAP), Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury; a Força Aérea do Chile, representada pelo seu Comandante em Chefe, General del Ayre Jorge Robles Mella; a Força Aérea do Equador pelo Comandante General Patricio Mora Escobar. A Força Aérea da Colômbia ainda assinará o documento.

O documento prevê a realização de cursos aos profissionais dos quatro países que trabalham com a aeronave. Outros objetivos do intercâmbio envolve o conhecimento e experiência operacional de cada grupo, projetos conjuntos para o desenvolvimento de novas capacidades e modificações na aeronave, além de troca de informações sobre os serviços de suporte.

Super Tucano pelo mundo

O EMB-314 Super Tucano, modelo desenvolvido a partir do EMB-312 Tucano, voou pela primeira vez em 1999. O aparelho entrou em serviço em 2004, com a FAB, maior operador do turbo-hélice, com mais de 90 unidades na frota.

Apresentando uma boa capacidade de combate e um custo de operação baixo, o avião da Embraer em pouco tempo se tornou uma das principais opções na categoria de aviões de ataque leve no mercado de material bélico. A fabricante já produziu mais de 240 unidades do Super Tucano, hoje em serviço em mais 15 países, além do Brasil.

Os maiores operadores estrangeiros do Super Tucano são as forças aéreas da Colômbia e o Equador, com 25 e 18 aeronaves em suas frotas respectivamente. Já o Chile conta 12 unidades. O avião da Embraer pode ser empregado em variadas funções de combate, desde bombardeiro e ataque ao ataque, a missões de reconhecimento e caça.

O Super Tucano também é sucesso na África, presente em sete países. O maior operador da aeronave na região é a força aérea de Mali, com 10 aeronaves. Outras nações africanas que voam com o avião fabricado no Brasil são Angola, Burkina Faso, Gana, Mauritânia, Senegal e Nigéria.

A lista de operadores do Super Tucano ainda conta com Afeganistão, Honduras, Republica Dominicana, Indonésia, Líbano e Estados Unidos.

Fonte: FAB

Veja mais: Aviões da Embraer em combate

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