A Força Aérea da Suécia deve conhecer em breve qual aeronave substituirá seus antigos C-130H Hercules, disse seu comandante, Major-General Jonas Wikman, à Flight Global.
Segundo ele, a avaliação dos concorrentes, o turboélice Lockheed Martin C-130J Super Hercules e o jato Embraer C-390 Millennium, foi entregue ao governo sueco e ambos foram considerados aptos a cumprir os requisitos necessários.
“Vai ser uma decisão política”, explicou Wikman, sugerindo que o governo da Suécia pode enxergar algum tipo de arranjo mais amplo em um potencial acordo.
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Recente inclusa como membro da OTAN, a Suécia contou com o apoio decisivo dos Estados Unidos, país de origem da Lockheed Martin, para conseguir aprovação e fazer parte da aliança militar.
Por outro lado, a Embraer tornou-se uma parceira da Saab na fabricação de caças Gripen para a Força Aérea Brasileira (FAB) e há em jogo negociações para um segundo lote de aeronaves.
O governo brasileiro já deixou claro que espera por algum tipo de acordo que beneficie ambos as partes.
Recentemente, inclusive, a Força Aérea Brasileira vazou um possível interesse em adquirir caças F-16 de segunda mão.
Embora tenha negado qualquer ligação com o programa do Gripen, nos bastidores a atitude da FAB foi vista como uma pressão para conseguir um acordo mais favorável ao Brasil.
A Força Aérea da Suécia opera atualmente cinco C-130H com cerca de 43 anos em serviço além de um tanque KC-130 com 55 anos em atividade.
Uma decisão política será a contrapartida da Suécia aos EUA pelo apoio na entrada da OTAN, em outras palavras, o vitorioso deve ser o C-130J Super Hércules.