O programa FCAS (Future Combat Air System), que prevê a fabricação de um sistema de combate incluindo um caça de 6ª geração, deve seguir para sua próxima fase, afirmaram fontes da Reuters.
O projeto tem passado por polêmicas entre a Airbus e a Dassault, que disputam o protagonismo na sociedade que envolve a França, Alemanha e Espanha.
Segundo duas fontes ouvidas pela agência de notícias, os três países chegaram a um acordo para dar sequência ao programa, cujo custo deve superar os 100 bilhões de euros.
O FCAS tem como participantes a Airbus, Dassault e a Indra, que representa a Alemanha e a Espanha. Ele foi lançado em 2017 com a meta de substituir os caças Rafale e Eurofighter Typhoon.
Além do caça furtivo, chamado de New Generation Fighter (NGF), o grupo desenvolve uma aeronave não tripulada e uma nuvem de combate aéreo, que será utilizada num cenário de combate futuro.
A intenção é que o novo caça entre em serviço até 2040, mas as indefinições sobre a chamada fase 1B, que envolve pesquisa e desenvolvimento para produção de um protótipo da aeronave, emperraram o projeto em abril.
Dassault e Airbus, que antes trabalharam em caças adversários (Rafale e Eurofighter) agora disputam a liderança no desevolvimento do NSF.
Famosa por seus caças, a Dassault pretendia coordenar o projeto, mas a Airbus também busca por uma participação maior já que se trata da divisão mais importante do programa FCAS.
Quem dera, ter 2 empresas destas brigando por protagonismo aqui e com o governo pagando e honrando seus contratos de defesa.
Aqui, talvez virá uma novo A29, no máximo.