A concorrência para o novo caça que será utilizado pela Força Aérea Argentina deve contar com mais um competidor, o F-16 Fighting Falcon.
A Lockheed Martin, fabricante do jato supersônico, deve oficializar uma oferta em breve, por meio do governo dos EUA, segundo apurou o site Zona Militar.
A entrada do F-16 na disputa envolveria o interesse norte-americano em reduzir a influência chinesa e russa na América do Sul. O principal candidato a substituir os caças Dassault Mirage III, aposentados em 2015, é o jato JF-17 Thunder, projeto conjunto da chinesa Chengdu e a PAC, do Paquistão.
Além do Thunder, participam da concorrência a UAC, com o MiG-35, e a HAL, com o caça Tejas, entre outros.
A Força Aérea Argentina teria inclusive delimitado seu interesse à variante F-16 Bloco 50, mais avançada, descartando versões anteriores.
O modelo Bloco 50 é equipado com o motor F110-GE-129, mais leve e potente, e que usado pelo Fighting Falcon desde os anos 90. Ele possui um radar AESA AN/APG-80 e pode disparar mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM, ar-terra AGM-56G Maverick, além de bombas, mísseis anti-navio e munição JDAM, entre outros.
O F-16 é operado no continente pelo Chile, que possui 46 caças das versões A, B, C e D, e a Venezuela, que teria 20 jatos F-16A/B fornecidos antes de o país se aproximar da Rússia.
O governo argentino deve anunciar o vencedor da concorrência no início de 2022.