Caça indiano HAL Tejas completa primeiro pouso no porta-aviões Vikrant

Testes com o jato produzido localmente também marcaram as primeiras operações a bordo do novo porta-aviões da Marinha da Índia, o INS Vikrant
Soluções caseiras: caça HAL Tejas a bordo do INS Vikrant, o primeiro porta-aviões construído na Índia (Divulgação)

A Índia agora domina todo o ciclo para viabilizar operações aeronavais embarcadas, um feito que poucos países alcançaram. Na segunda-feira (7), a versão naval do caça LCA Tejas produzido localmente completou os primeiros pousos e decolagens no INS Vikrant, o primeiro porta-aviões construído no país, informou o Ministério da Defesa indiano.

“O pouso e decolagem bem-sucedidos do LCA naval indígena no primeiro porta-aviões indígena da Índia é um passo importante para a realização de nossa visão coletiva de AatmaNirbhar Bharat”, disse o chefe do Estado-Maior Naval da Índia, almirante R Hari Kumar.

AatmaNirbhar Bharat é um programa de incentivo do governo para tornar a Índia autossuficiente e competitiva em campos tecnológicos importantes.

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 Apesar dos testes navais, a marinha da Índia ainda não encomendou a aeronave produzida no país, ao contrário da força aérea indiana que já opera mais de 40 aparelhos do tipo.

Além do Tejas, caças MiG-29K da marinha indiana também realizaram os primeiros pousos e decolagens no INS Vikrant. “O pouso inaugural do MiG-29K anuncia também a integração do caça com o INS Vikrant”, acrescentou Kumar.

Comissionado pela marinha indiana em setembro de 2022, o INS Vikrant é o segundo porta-aviões em serviço na Índia. Outra embarcação desse tipo na flotilha do país é o INS Vikramaditya, construído na década de 1980 na antiga União Soviética.

Em comum, os dois porta-aviões em serviço na Índia são do tipo STOBAR (sigla em inglês para Decolagem Curta e Pouso Enganchado), que dispensam o uso de catapultas de lançamento de aeronaves – em vez disso, os aviões decolam com auxílio de uma rampa.

Apesar dos testes embarcados com o Tejas e o MiG-29K, o principal caça naval da Índia nos próximos anos deve ser outro. Os candidatos a ocupar essa vaga são o francês Dassault Rafale M e o norte-americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet, que inclusive foi demonstrado no país recentemente.

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  1. Meu Deus, alguém do site leu o texto antes de ser publicado? Porta_aviões indígena da Índia… 😳😳😳🤮🤮🤮.

  2. Caro Vitor Hugo, lemos sim e está correto. A palavra “indígena” não se refere apenas a “tribos indígenas” como talvez você tenha imaginado. O termo vem do latim, de “indigena”, que significa “natural do lugar em que vive, gerado dentro da terra que lhe é própria”. Portanto, porta-aviões indígena da Índia significa que o navio foi construído na Índia.

  3. Corroborando a resposta do Thiago, vejam no tweet original, em inglês, que a palavra utilizada foi “watch the proud moment as India´s indigenous LCA makes…”

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