A aguardada compra de caças para a Força Aérea Argentina pode estar perto de uma conclusão após anos de idas e vindas.
O presidente do país, Javier Milei, voltou a sugerir em suas redes sociais que a compra de caças F-16 de segunda mão está encaminhada, mas sem dar mais detalhes.
No entanto, a visita do Ministro da Defesa da Dinamarca a Argentina na semana que vem pode ser um indício de que o negócio está perto de ser fechado.
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Troels Lund Poulsen deverá pousar em Buenos Aires em 26 de março para discutir a venda de 24 a 28 caças F-16A e F-16B num acordo estimado em US$ 700 milhões (cerca de R$ 3,5 bilhões).
O repasse das aeronaves usadas, que estão sendo substituídas pelos caças F-35A de 5ª geração, já recebeu a anuência dos Estados Unidos, que pretende reduzir a influência política da China na região.
Caça sino-paquistanês era o favorito
Anteriormente, a Força Aérea Argentina tinha o JF-17 Thunder III, desenvolvido pelo Paquistão e pela China, como o caça mais provável de ser vencedor da concorrência.
O governo de Joe Biden então reagiu e negociou um pacote atrativo para o governo da Argentina, que também incluiu aviões de patrulhamento marítimo P-3 Orion que foram desativados pela Noruega.
A Dinamarca, no entanto, também pretende enviar parte da frota de F-16 para a Ucrânia, dentro da iniciativa europeia para reforçar a defesa do país aos ataques da Rússsia.
A Argentina está sem um caça de defesa aérea desde 2015, quando tirou de serviço seus últimos Dassault Mirage III.