A crescente tensão com a China está motivando os Estados Unidos a realizar exercícios militares que simulam conflitos no Pacífico. Diversas aeronaves da Força Aérea dos EUA (USAF) têm sido deslocadas para a região, como os bombardeiros B-52 e B-2 e os caças F-35.
Na semana passada, no entanto, os Lockheed Martin F-22 Raptor, principal caça de defesa aérea dos EUA, realizou operações de voo em Tinian, uma pequena ilha que é parte das Marianas do Norte, território pertencente ao país.
Com uma pista de 2.700 metros, Tinian não possui uma infraestrutura como a base militar de Guam, a 160 km dali, mas é uma alternativa em casos de supostos ataques a Base Aérea de Kadena, no Japão, por exemplo.
Para treinar os pilotos e as equipes de solo para operarem a partir do local, a USAF deslocou alguns caças F-22 do 525º Esquadrão de Caças Expedicionários, que está baseada no Japão em substituição aos F-15 Eagle.
“Esta é a primeira vez que os F-22 estiveram nesta ilha”, disse o comandante do 525º EFS. “À medida que passamos por esses cenários de treinamento, estamos coletando dados e estabelecendo táticas, técnicas e procedimentos para informar ainda mais como nós, como força, voamos, lutamos e vencemos em um ambiente moderno e contestado.”
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Semanas atrás, caças furtivos F-35 também estiveram em Tinian, realizando atividades semelhantes. A ilha fica a cerca de 2.700 km de Taipei, em Taiwan, considera pela China uma “província rebelde”.