A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta uma situação um tanto complicada para manter os caças F-5M Tiger II ativos. A aeronave produzida pela Northrop (hoje associada à Grumman) foi modificada tempos atrás para receber novos equipamentos e sistemas, incluindo o OBOGS (On-Board Oxygen Generating System), que gera o oxigênio necessário para o suporte à vida do piloto em voo.
No entanto, segundo documento da Aeronáutica, uma parte do sistema, que envolve o concentrador de oxigênio, precisa de reparos para que a frota de caças não fique indisponível no futuro.
O problema é que o fornecedor do equipamento, a empresa Cobham Mission Systemas Davenport, que passou a fazer sua manuntenção em 2016, não responde mais aos chamados da FAB desde o início de 2020.
A situação, pelo que é descrita pela Força Aérea, é bastante preocupante já que o F-5M brasileiro possui um sistema único de geração de oxigênio a bordo do cockpit.
“Outras aeronaves militares de outras forças aéreas do mundo possuem sistema similar ao usado na aeronave F5-M da FAB, porém não são os mesmos utilizados nela“, explica texto que serve de base para a busca de um novo fornecedor.
A FAB pretende contratar outra empresa capaz de realizar o reparo e substituição de peças do equipamento. Para isso, deverá desembolsar R$ 1,42 milhão para recuperar 10 concentradores de oxigênio.
Sistema crítico para a aeronave
O prazo para que o serviço seja concluído é de 450 dias, cerca de 15 meses. A FAB ainda ressalta que o trabalho terá de ser feito de uma única vez já que o “parcelamento pode resultar na indisponibilidade da frota de aeronaves F5-M, pela falta de um item que é crítico para essa aeronave, que é o sistema de oxigênio para o piloto“.
Pela descrição da licitação, não há muita referência para executar o serviço. Os valores sugeridos foram obtidos no orçamento fornecido pela Embraer, que fez o serviço de modernização dos caças.
Ainda segundo a Força Aérea, a execução do serviço “irá completar mais um ciclo de operação anual da frota de aeronaves F5-M da FAB, garantindo a disponibilidade da frota“.
AIRWAY enviou questionamento para a Força Aérea a respeito da urgência em recuperar o equipamento de suporte à vida do piloto e atualizará essa nota caso obtenha uma resposta.
Esse caça já deu o que tinha que dar.
Vamos responsabilizar a empresa contratada judicialmente em seu próprio país e pedir eventual ressarcimento pela quebra de contrato.
Ué, os americanos fazendo o mesmo que o russos no pós venda então?
Cada situação, com calma encontrarão uma Saida, os Gripen não estão homologados para as missões de defesa e interceptação imagine todos os F5 no chão esperando o reparo, vamos torcer pra não aparecer nenhuma emergencia
Não é o mesmo fabricante do obogs do Super Tucano?
Operacao conta gotas . Agora começa a novela pela chegada dos Grippen 05 e 06 . Que agonia !!!! Ago