A OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, passou a contar com seu 32º membro em 7 de março quando a Suécia foi formalmente aceita na aliança militar.
A handover do documento de adesão ocorreu em Washington após dois anos da solicitação do governo sueco em meio à invasão russa à Ucrânia.
A adesão da Suécia à OTAN significa um reforço importante ao arsenal militar da aliança, que passa a contar com cerca de 94 caças Saab Gripen C/D da força aérea do país.
A fabricante sueca também está recebendo os novos caças Gripen E/F, de geração 4.5, mais modernos e capazes. A Força Aérea da Suécia tem um pedido de 70 aeronaves junto à Saab.
Embora com uma frota não tão numerosa, a Suécia possui também aeronaves de alerta aéreo antecipado e Elint (Elletronic Intelligence) além de meia dúzia de turboélices C-130 Hercules.
As aeronaves de transporte, no entanto, estão prestes a terem um substituto escolhido. O favorito é o jato C-390 Millennium, da Embraer, airlifter que já voa com Portugal e foi selecionado também por Holanda, Hungria e República Tcheca, membros da OTAN.
A Suécia também possui uma ala de helicópteros das forças armadas, equipada com 20 AW109, 18 NH90 e 15 UH-60M.
A entrada na OTAN, que ocorreu tempos depois da Finlândia, deverá motivar o governo sueco a ampliar os gastos em defesa nos próximos, diante do cenário estratégico mundial.