Durante os anos da Guerra Fria, as forças militares dos Estados Unidos, sobretudo a Força Aérea (USAF), ficavam em alerta constante esperando por um ataque da União Soviética. Bombardeiros permaneciam em voo durante 24 horas para atuarem imediatamente no caso de alguma ação contra o território norte-americano ou base militar em algum ponto do planeta. Em grande parte dessas missões os aviões carregavam bombas nucleares.
Com milhares de artefatos nucleares a disposição, como mísseis e bombas, e manuseados em diversas aeronaves todos os dias, a chance de algo dar errado, mesmo que pelo menor descuido, era apenas uma questão de tempo.
E deu, mais uma de vez. Os EUA admitem terem perdidos bombas atômicas em pelo menos cinco oportunidades no passado, quase todas em acidentes aéreos. No lado da antiga URSS ou atualmente por parte da Rússia, que possui o segundo maior estoque de armas nucleares, nunca foi noticiado, ao menos oficialmente, a perda de algum armamento desse tipo. Por outra lado, há suspeitas de que artefatos nucleares soviéticos possam ter parado no mercado negro de armas, algo que os russos também não confirmam. Mas também não negam.
Conheça abaixo a história das bombas nucleares perdidas pelos EUA. E se encontrar algumas delas pelo caminho onde estiver passando mantenha a distância e chame as autoridades.
13 de fevereiro de 1950
Um bombardeiro B-36 que ia do Alasca ao Texas durante um exercício de treinamento perdeu três motores devido a uma pane e começou a perder altitude. Para aliviar o peso, a tripulação ejetou a sua carga, uma bomba nuclear de 30 quilotons Mark 4 (Fat Man) no Oceano Pacífico. Os explosivos convencionais da bomba detonaram no momento do impacto, produzindo um flash e uma onda de choque. Os componentes de urânio da bomba foram perdidos e nunca recuperados. De acordo com a USAF, o núcleo de plutônio não estava presente.
10 de março de 1956
Um bombardeiro B-47 transportando duas armas nucleares da Base da Força Aérea MacDill, na Flórida para uma base aérea no exterior desapareceu durante um reabastecimento aéreo sobre o Mar Mediterrâneo. Após entrar numa espessa nuvem a 14.500 pés (4.000 m), o avião nunca mais foi visto e seus destroços, incluindo as bombas, nunca foram encontrado. Embora o tipo de arma permaneça sem ser revelado, seriam bombas Mark 15 termonucleares (comumente transportadas pelos B-47) de 3,4 megatons.
24 de janeiro de 1961
Um bombardeiro B-52 carregando duas bombas nucleares de 24 megatons caiu durante a decolagem na base aérea em Goldsboro, na Carolina do Norte. Uma das armas afundou na terra pantanosa, e seu núcleo de urânio nunca foi encontrado, apesar dos esforços e intensiva procura até uma profundidade de 16 metros. Para garantir que ninguém mais conseguisse recuperar o artefato, a USAF conseguiu que quem deseje cavar na região primeiro tem que ter permissão do governo dos EUA.
05 de dezembro de 1965
Um avião de ataque A-4E Skyhawk levando uma bomba termonuclear (bomba de hidrogênio) de 1 megaton, decolou do porta-aviões USS Ticonderoga e caiu no Oceano Pacífico. O avião e arma afundaram a 16.000 pés (4.800 m) na água e nunca foram encontrados. Quinze anos depois, a Marinha dos Estados Unidos finalmente admitiu que o acidente tinha ocorrido, alegando que aconteceu a 500 milhas (800 km) da terra e em relativa segurança de alto mar, porém, não era verdade. O acidente ocorreu a apenas 80 milhas (130 km) ao largo da cadeia de ilhas Ryuku no Japão, já que o porta-aviões estava navegando para Yokosuka, após uma missão de bombardeio sobre o Vietnã. Estas revelações causaram um alvoroço político no Japão, que proibiu os Estados Unidos de levarem armas nucleares ao seu território.
Primavera de 1968
Ao voltar para casa, na base em Norfolk, Virginia, o USS Scorpion, um submarino de ataque nuclear, misteriosamente afundou, cerca de 400 milhas (640 km) a sudoeste das ilhas dos Açores. Além da trágica perda de todos os 99 membros da tripulação, o Scorpion transportava dois mísseis nucleares não especificados, que poderiam ser armas anti-submarina ou torpedos dotados de ogivas nucleares. Estes poderiam produzir até 250 quilotons de potência explosiva.
Fonte: Cavok
Veja mais: Voando de planador
Vão seguramente achar algumas delas em Israel
Godzilla comeu todas as bombas e vai voltar mais forte ainda
Gostei da materia, sempre tive curiosidade sobre historias da guerra fria.
Quero agradecer ao Jaspion por ter nos salvado daquele monstro tão horrível!
O PT já explodiu 4 no Brasil e está quase explodindo a ultima.
Essa bomba esta no boldo da Dilma e do Lula
Essa bomba esta no bolso da Dilma e do Lula..
A CULPA É DA PRESIDENTA DILMA ; TUDO É CULPA DELA , TA NA CARA ….
Me enganem que eu gosto muito!!!
Faltou o apetrecho nucleóide que um avião descartou no Atlântico, próximo a Savana – Georgia – USA. O apetrecho afundou e nunca mais foi visto mais gordo…
Carlos e Marcelus, suas opiniões se completam mutuamente.
Por dinheiro e diversão, fazemos qualquer negócio!
Aham … perdeu … claro
Mein fuher …. i can walk !!!!
eu tbem perdi a conta de qts vezes perdi alguma coisa
Sempre mal intencionados. Só fazem merda!
Lembrei-me daquela teoria fomentada por Edgar Mitchell, astronauta da Apollo 14, em que se afirma que ET’s impediram uma guerra nuclear durante a guerra fria, muitas vezes abduzindo as bombas.
Acreditando ou não o conhecimento é sempre válido.
Se os EUA perderam então o Aécio assume?
Uma está dentro do Palácio do Planalto e está prestes a explodir. Pior é que vai ficar pedacinhos da Dilma por tudo quanto é lugar.
Seria interessante saber como estas bombas iriam lhe dar com o tempo. Uma explosão do nada?
idiotas, a URSS era totalitária e não tinha obrigação de informar nada.
essa bomba acabou com 2 peixes, que estavam namorando no local ;_;
Explosivo convencional causando flash? Como??? Era à base de magnésio (usado antigamente em flashes fotográficos de uso único)? Componentes de urânio perdidos, mas o núcleo de plutônio não estava presente? Resolva: era uma bomba de urânio (U-235) ou de plutônio (Pu-239)? Uma bomba A é baseada em um ou no outro isótopo físsil, nunca nos dois ao mesmo tempo.
E ainda não apareceu ninguém garantindo que o caso de março de 1956 foi uma abdução por alienígenas….
… o que mais me fascina são as máquinas voadoras daquela época.