Os investigadores sul-coreanos iniciaram na segunda-feira, 3. a inspeção do Airbus A321 de matrícula HL7763 da Air Busan que pegou fogo no Aeroporto Internacional de Gimbae, na Coreia do Sul.
A aeronave tinha 169 passageiros e sete tripulantes a bordo e se preparava para iniciar um voo para a Hong Kong quando uma fumaça foi vista saindo de um dos compartimentos de bagagem superiores no fundo da cabine principal.
Após a evacuação em segurança, o A321 sofreu um grande incêndio no teto da fuselagem, que foi controlado a tempo de não atingir as asas, carregadas de combustível.
O jato acabou mantido no local com os tanques cheios até a segunda-feira por risco de explosão.
Segundo relatos de tripulantes e passageiros, um bcarregador portátil teria pegado fogo e então atingido malas. Uma imagem compartilhada em redes sociais mostra o compartimento de bagagem já em chamas. Um comissário teria identificado o local como sobre o assento 28L.
Nova diretriz de segurança
A Air Busan anunciou a probição aos passageiros de manter bancos de potência dentro de bagagens armazenadas nos compartimentos acima da cabeça.
As malas de mão serão inspecionadas e etiquetadas caso a checagem não encontrar nenhum equipamento do tipo.
Os carregadores portáteis possuem baterias de lítio que podem desencadaear incêndios por curto-circuito causados por danos ou falhas de fabricação.
Anos atrás, grandes baterias desse tipo instaladas no Boeing 787 causaram vários problemas nos primeiros anos de operação do jato até que a fabricante conseguisse resolver o caso.