Chega à Argentina o primeiro P-3C Orion ex-Noruega

Aeronave de patrulha marítima e guerra anti-submarino é o primeiro de quatro turboélices adquiridos no ano passado pela Marinha Argentina
O primeiro P-3C Orion da Marinha Argentina chega ao país (AA)
O primeiro P-3C Orion da Marinha Argentina chega ao país (AA)

O primeiro de quatro turboélices P-3 Orion da Marinha Argentina pousou no país nesta segunda-feira, 2 de setembro

A aeronave de patrulha marítima e guerra anti-submarina com a matrícula 6-P-57 chegou à Base Aeronaval Almirante Zar, na cidade de Trelew, no início da noite, após um voo de traslado a partir dos Estados Unidos.

Os quatro aviões pertenciam à Noruega, que os substituiu pelo jato Boeing P-8A Poseidon.

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O Primeiro P-3C Orion da Marinha Argentina chega ao país.
O primeiro P-3C Orion da Marinha Argentina chega ao país (AA)

Os dois países assinaram um acordo de aquisição em outubro de 2023, mas o processo de preparação das aeronaves acabou levando mais tempo do que o esperado por problemas de pagamento.

Os P-3C Orion estão sendo revisados nos EUA antes do envio à Argentina. Isso inclui tornar os equipamentos operacionais como o radar Raytheon AN/APS-137, o sensor infravermelho AN/AAR-47 e Detector de Anomalias Magnéticas AN/ASQ-81, entre outros.

A Marinha Argentina já tem o P-3 Orion em sua frota, mas na variante B mais antiga e que estaria sem condições de operar.

Além de três P-3C, a Noruega vendeu um P-3N, que pode ser empregado em busca e salvamento (SAR).

Os Orion argentinos são mais modernos que as aeronaves similares operadas pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Caças F-16 dinamarqueses

Caças F-16 da Dinamarca
Caças F-16 da Dinamarca (RDAF)

A demora em receber o primeiro P-3 por questões financeiras indica que o acordo para 24 caças F-16 fornecidos pela Dinamarca, um pacote mais caro, pode sofrer das mesmas complicações.

A Força Aérea Argentina está há nove anos sem um caça supersônico, usando jatos subsônicos de ataque A-4 para defesa aérea.

A incorporação dos F-16 é mais complexa por ser um tipo novo e exigir uma infraestrutura para mantê-los em serviço, além de todo treinamento necessário para pilotos e pessoal de terra.

 

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