A busca da Força Aérea Brasileira (FAB) por um segundo tipo de caça teria feito a China oferecer os jatos supersônicos J-10, da Chengdu.
Segundo a revista Veja, o governo chinês teria feito chegar ao Brasil uma proposta de fornecimento de caças J-10C, de geração 4.5.
No entanto, as conversas não teriam avançado por motivos não esclarecidos. O J-10 é um caça de porte médio que entrou em serviço em 2004 e tem similaridades com o Eurofighter Typhoon.
Apenas o Paquistão é seu cliente externo, com 25 jatos encomendados, 20 deles já recebidos. A China há tempos tenta encontrar clientes na América do Sul, mas sem sucesso.
A Argentina chegou a selecionar o caça sino-paquistanês JF-17 Thunder, mas retomou a análise de outras aeronaves. Os Estados Unidos decidiram autorizar a venda de caças F-16 de segunda mão da Dinamarca, que fecharam um acordo em 2024.
A Força Aérea Brasileira, por sua vez, tem um contrato para 36 caças Saab Gripen E/F em vigor, dos quais 15 serão montados no Brasil em parceria com a Embraer.
Contudo, falta de recursos financeiros tem postergado as entregas. Até aqui, apensa oito aeronaves foram adicionadas à FAB, sendo que em 2024 apenas um caça foi enviado da Suécia.
Pré-acordo com a Suécia
No começo do ano passado, a Força Aérea confirmou conversas com os Estados Unidos para o fornecimento de um lote de caças F-16 ao mesmo tempo que seu comandante revelou que o caça indiano Tejas poderia ser uma alternativa atraente.
A França também teria levado uma proposta abrangente ao governo brasileiro que incluía caças Rafale.
Em novembro, os ministros da Defesa do Brasil e da Suécia sinalizaram ter chegado a um pré-acordo para que mais caças Gripen sejam adquiridos enquanto a força aérea do país europeu irá substituir seus C-130 Hercules pelo cargueiro C-390, da Embraer.
Seria mais interessante, ao meu ver, que a FAB adquirisse – claro, depende de restrições orçamentárias – uns 60 Gripens E/F para substituir os F-5EM/FM, uns 40 Gripens C/D atualizados para substituir os AMX que com o tempo poderiam ser atualizados com aviônica do E/F e uns 40 Dassault Rafale F-4 para o lugar dos antigos Mirage 2000. Aí teríamos uma Força Aérea de respeito e daria para segurar a onda por uns 40 anos.
mas sonhar não paga imposto………