Um Boeing 737 MAX 8 da Southwest Airlines experimentou um fenômeno “dutch roll” (rolo holandês) a 32.000 pés (10.000 metros) enquanto fazia um voo entre Phoenix e Oakland em 25 de maio.
O “dutch roll” é um movimento involuntário em que a aeronave oscila nos eixos vertical e longitudinal, algumas vezes de forma violenta.
Os tripulantes conseguiram recuperar o controle do 737 MAX e pousaram em segurança em Oakland e os 175 passageiros e seis tripulantes não tiveram ferimentos
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Apesar disso, o jato foi afastado do serviço ativo desde então e em 6 de junho a aeronave voou para as instalações da Boeing em Pane Field, Everett, para ser avaliada, aparentemente.
Segundo relatos, foram notados danos estruturais em nervuras da fuselagem e também na unidade auxiliar de potência, localizada na cauda.
Evento perigoso
O “dutch roll”, embora ocorra com pouca frequência, é considerado um evento bastante perigoso. O acidente mais fatal com um único avião teria sido precedido pelo fenômeno.
Em 1985, um Boeing 747 da Japan Airlines em voo doméstico caiu após sofrer danos estruturais na cauda. Dos 524 ocupantes, 520 morreram.
Segundo a mídia local, a Southwest disse estar em contato com as autoridades e a Boeing para investigar as causas do incidente, mas não quis comentar sobre o ocorrido.
A FAA afirmou que está buscando informações junto à Boeing e investigando o caso junto do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).
“Tomaremos as medidas cabíveis com base nas descobertas”, afirmou a agência.
A Boeing e o jato 737 MAX tem sido alvo de grande escrutínio após incidentes e falhas na linha de montagem. Apesar disso nem todos os fatos relatados pela imprensa têm relação com a situação da empresa.