A Força Aérea da Colômbia (FAC) manterá o programa de renovação de caças iniciado há vários anos e que até o momento permanecia indefinido. Segundo o Defense News, citando fontes em Bogotá, o comando militar conseguiu convencer o novo presidente do país, Gustavo Petro, da necessidade de substituir os caças Kfir.
Até então como candidato, Petro considerava a aquisição de aeronaves de combate como supérflua diante dos desafios sociais da Colômbia.
A Força Aérea opera hoje uma frota bastante desgastada de menos de 20 caças israelenses Kfir, que foram modernizados entre 2009 e 2017. Apesar disso, as aeronaves estão previstas para serem retiradas de serviço no final de 2022.
Em anos recentes, a Colômbia recebeu várias propostas de fabricantes de caças. A Airbus chegou a oferecer 15 caças Eurofighter Typhoon de segunda mão enquanto a Dassault teria proposto uma encomenda de Rafales novos.
A Saab, por sua vez, chegou a cogitar uma venda em parceria com a Embraer, aproveitando a encomenda brasileira do Gripen E/F. Por fim, a Lockheed Martin compete com o F-16V.
De acordo com o Defense News, os militares colombianos têm preferência por um caça monomotor, ou seja, o F-16 ou o Gripen. Pesa contra o caça dos EUA a posição de esquerda de Petro, um ex-integrante do movimento de guerrilha M-19.
Por conta das restrições orçamentárias, o pedido deverá ser menor, possivelmente um lote de 12 aeronaves.