O substituto dos caças israelenses IAI Kfir na Força Aérea da Colômbia já teria sido escolhido: o Saab Gripen. A afirmação partiu da rádio sueca SR’s Ekot, citando fontes.
Assim como a Argentina, o país sul-americano há anos avalia potenciais concorrentes e chegou a anunciar a preferência pelo Dassault Rafale em 2022, porém, pretendia fazer encomendas em pequenos lotes, o que desagradou a fabricante francesa.
A opção pelo Gripen, que opera atualmente na Força Aérea Brasileira, seria a segunda concorrência vencida pela empresa sueca em 2024 após a Tailândia ter preferido o jato em detrimento do F-16, dos EUA.
Questionada pela Reuters, a Saab não quis comentar, mas disse que já teve um diálogo com a Colômbia para oferecer os aviões.
O número de aeronaves também não foi revelado. Em dezembro de 2022, durante anúncio da escolha do Rafale, o governo colombiano afirmou que tinha interesse em encomendar 16 caças.
A Força Aérea da Colômbia tem menos de 20 caças Kfir em serviço, que foram adquiridos de segunda mão em 1989 e passaram por uma atualização. No entanto, as células estariam no limite da vida útil, daí a urgência em substituí-los.
Parceria com a Embraer
A Saab há tempos tenta vender o Gripen para a Colômbia e a oferta inclui uma produção conjunta com a Embraer, que atualmente é parceria no fornecimendo do caça à Força Aérea Brasileira.
Há uma linha de montagem na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, onde serão finalizados 15 dos 35 Gripen. Além disso, a empresa sueca possui uma fábrica de componentes no Brasil e fornecedores locais.
O Gripen NG (E/F) foi selecionado até aqui pelo Brasil, Suécia e Tailândia.