Mais uma companhia aérea sul-americana está a caminho de estrear no Brasil. A Viva Air, da Colômbia, anunciou nesta semana que fará a rota Medellin-São Paulo a partir do dia 22 de junho, com três frequências semanais.
A empresa de baixo custo começou a voar em 2012 e hoje atende uma rede de destinos domésticos e internacionais a partir de Medellin. Entre as rotas para o exterior estão Lima, no Peru, a Cidade do México e Miami, nos EUA.
Mas será para Guarulhos o seu voo mais longo, parte de uma estratégia de expansão que deve contar com outros destinos ao sul do continente. O CEO da Viva Air, Félix Antelo, no entanto, não detalhou quais seriam as cidades nem quando elas serão anunciadas.
A Viva Air possui atualmente uma frota de 22 jatos Airbus A320, sendo metade da versão Neo, mais eficiente e moderna. Segundo o executivo, será a primeira vez que Medellin, a segunda maior cidade da Colômbia, terá um voo direto para São Paulo, evitando assim a necessidade de conexão em Bogotá, capital do país.
Para marcar o lançamento do voo, a companhia está cobrando US$ 179 pela passagem de ida e volta (cerca de R$ 900 numa conversão simples), já com taxas incluídas. Os voos estão inicialmente marcados para o período entre 22 de junho e 23 de agosto e são esperados 50 mil passageiros no primeiro ano de operação.
As partidas de Medellin ocorrerão às segundas, quartas e sábados com retorno na madrugada do dia seguinte. A Viva Air havia solicitado à ANAC autorização para voar para três destinos no Brasil, mas só obteve aprovação para São Paulo por enquanto.
Atualmente, apenas a LATAM e a Avianca operam a rota entre São Paulo e a Colômbia, ambas utilizando a capital Bogotá como destino. A Viva Air foi fundada pelo empresário William Shaw, que acaba de lançar outra companhia aérea na Colômbia, a Ultra Air, mas tem como maior acionista o fundo de investimento Irelandia Aviation, que também é dono da RyanAir.
Dois anos atrás, Declan Ryan, chefão do grupo, afirmou em entrevista que o Brasil não era um mercado interessante para a Viva Air por conta do alto custo.