Antes dominante nas forças aéreas sul-americanas, a Dassault amarga um longo hiato de encomendas no continente. Mas a fabricante francesa pode quebrar esse tabu com o Rafale e a Colômbia, segundo um analista do jornal La Tribune.
A Força Aérea colombiana já considerava o caça bimotor entre os potenciais candidatos a substituir seus antigos IAI Kfir, mas inicialmente a ideia era contar com aeronaves de segunda mão da Armée de l’Air.
No entanto, a França já não tem mais estoque do caça após repassar parte deles para a Grécia. Com isso, as atenções se voltam para a proposta de fornecimento de 15 Rafales, mais nove opções de compra, que foi enviada pela Dassault.
Além do Rafale, também o Saab Gripen NG e o Lockheed Martin F-16 aparecem entre os participantes da concorrência, com favoritismo do jato norte-americano, por conta do alinhamento do atual governo com os EUA.
Rafale, preferido de Lula
Mas um fator novo pode mudar esse cenário e favorecer a Dassault, a eleição de Gustavo Petro, candidato de esquerda, à presidência do país no último domingo.
Foi justamente com um político de esquerda, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que o Rafale chegou a ser considerado o modelo escolhido na concorrência FX-2 em 2009. A decisão, no entanto, não foi ratificada pela FAB na época, e que já apontava o Gripen NG como concorrente mais barato e eficiente.
Segundo o jornal francês, a Colômbia quase não compra armamentos da França, o quinto maior exportador de armas no mundo. “A eleição de Gustavo Petro mudará a situação? É isso que esperamos em Paris, permanecendo muito cautelosos nesta fase”, diz o colunista Michel Cabirol.
Lembrando o que aconteceu na guerra das Malvinas, nenhum país sulamericano deveria comprar mais, armas produzidas pela França.
Se for assim, problemas nas Malvinas, muito menos o Gripen, cheio de componentes americanos e ingleses, e absolutamente fora o F-16.
Mas a Colômbia, como boa colônia americana, vai de F-16 usado e recauchutado, é a minha aposta.
Por essa lógica, Coehnn, nenhum país sul-americano deveria comprar caças da OTAN.
“… em 2009. Mas a FAB não ratificou a decisão e já apontava o Gripen (?) Como mais barato e eficiente.”
Em 2009 não existia nenhum Gripen E… Só um modelo anterior, o D, modificado. Olha lá q hoje 13 anos após mal temos 4…