O que vários analistas estrangeiros já vinham apontando, agora é fato. A COMAC, fabricante chinesa de aviões comerciais, admitiu pela primeira vez que não conseguirá realizar as primeiras entregas do jato C919 em 2020, como vinha anunciando desde o voo inaugural do modelo, em maio de 2017. A chegada da aeronave ao mercado agora está programada para 2021.
Essa já é a terceira data de lançamento apontada pela fabricante, que em outras oportunidades afirmou que o C919 chegaria ao mercado em 2018, 2019, 2020 e agora 2021. O programa de desenvolvimeto da aeronave foi iniciado em 2008 e até o momento a COMAC construiu somente dois protótipos, que juntos somam poucas dezenas de horas de voos de testes.
No entanto, a nova data estipulada pela fabricante ainda não é uma previsão segura. Em entrevista ao AviationWeek, Lu Zheng, vice-gerente de vendas e marketing da COMAC, afirmou durante o Singapore Airshow que a empresa está “tentando” completar a primeira entrega do C919 em 2021.
Segundo Zheng, o primeiro protótipo do C919 iniciou os principais testes de voo em novembro do ano passado, quando foi transferido para as instalações da Avic, outra fabricante chinesa do setor aeronáutico, em Xian. Já o segundo protótipo permanece da sede da COMAC, em Xangai. Ao todo, a empresa pretende construir seis protótipos para a campanha de testes e certificação.
Até o momento, a maioria dos clientes do C919 são companhias aéreas e empresas de leasing de aeronaves da China. O vice-gerente da fabricante contou que a fabricante também pretende exportar o modelo. Os primeiros mercados que a COMAC espera alcançar são o Sudeste Asiático e África, seguido de outras partes da Ásia, depois América do Sul e Europa Ocidente, e finalmente a América do Norte, Japão e Coreia do Sul.
A exportação do jato, porém, depende da certificação de órgãos aeronáuticos internacionais, como a FAA, dos Estados Unidos, e a EASA, da Europa, que já está avaliando o C919 desde 2017.
O C919 é proposto para competir com os tradicionais Airbus A320 e Boeing 737, hoje os aviões comerciais mais vendidos no mundo. O jato fabricado na China poderá transportar de 158 a 174 passageiros, dependendo da configuração escolhida pelo cliente. Já o alcance de voo do modelo ficará em torno dos 5.500 km, como antecipou o fabricante.
O jato chinês, apesar de seu lento desenvolvimento, leva grande vantagem na tabela de preço comparado aos concorrentes: a COMAC fixou o preço da aeronave em US$ 50 milhões, praticamente a metade do valor pedidos pelas versões mais recentes do A320 e 737.
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Genial
Parece piada pronta….kkk, algum China esqueceu de copiar partes dos aviões da concorrência….kkkk, agora lá vão os Chinas de novo olharem fotos de Embraer e Bombardier pra tentar descobrir qual parte não copiaram…kkk
É esquisito este negócio do avião ser 50% mais barato. Tá parecendo produto eletrônico que a gente vai comprar e compara o preço: Celular original: 1.000,00; celular chinês (cópia): 500,00. É coisa de doido!!
A questão é, dá para confiar numa aeronave chingling???………..eu não confio!…..