Comandante da Aeronáutica volta a falar em “troca” entre caças Gripen e o KC-390 com a Suécia

Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno afirmou que a Força Aérea deverá ter um segundo lote do caça da Saab dentro do contrato atual, que permite até mais nove aeronaves. Contrapartida viria pelo cargueiro militar da Embraer
Gripen e KC-390: acordo mútuo com a Suécia (FAB)

A Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha com a aquisição de um segundo lote de caças Saab Gripen dentro da margem do aditivo contratual atual, de até 25%, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno ao jornal O Globo.

O percentual equivale a mais nove jatos de combate já que a encomenda original é de 36 aviões. No total, a FAB passaria a ter 45 aeronaves Gripen E e F, designado no país como F-39.

O Brigadeiro Damasceno voltou a afirmar que acredita na compra de alguns aviões de transporte C-390 Milllennium pela Força Aérea da Suécia, que busca um substituto para seus C-130 Hercules.

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Questionado se o cargueiro militar da Embraer seria uma moeda de troca, o comandante disse pensar que a Suécia precisa de uma aeronave assim. “Vários países já adquiriram o avião, principalmente da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o que coloca nosso avião em uma vitrine importante”, explicou.

Tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, Comandante da Aeronáutica (FAB)

A Suécia inicialmente planejava adquirir alguns C-130J de segunda mão até o começo de 2023, mas abandonou a ideia na época em que as tratativas com o governo brasileiro se intensificaram.

O chefe da FAB também deixou no ar a possibilidade de aquisição de outra aeronave, mas sem detalhar do que se trata. A Saab, fabricante do Gripen, também tem em seu portfólio uma solução de alerta aéreo antecipado, GlobalEye, que é uma evolução da tecnologia utiizada nos E/R-99 brasileiros.

Por fim, Damasceno Kanitz confirmou que estão ocorrendo estudos para a aquisição de uma nova aeronave presidencial. A tendência é que a Força Aérea busque um terceiro Airbus A330-200 de segunda mão, possivelmente já com uma configuração VIP.

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  1. Por que será que tenho uma pulga atrás da orelha que os F-16 ainda vai voar na FAB? Esse namoro enrolado é antigo e a FAB nunca descartou essa possibilidade. Onde há fumaça…..

  2. Desculpe mas a reportagem está equivocada, 25% incide sobre o valor total do contrato, e como o contrato abrangia diversas coisas não só os caças, é possível adquirir entre 12 a 15 aeronaves, e não apenas 9.

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