A Força Aérea Brasileira (FAB) assumiu o papel de apoiadora da venda de jatos C-390 Millennium para a Índia. Para aumentar as chances do jato da Embraer, a FAB colocou o HAL Tejas entre as alternativas para ser seu segundo ou terceiro caça nos próximos anos.
Em encontro com o Chefe do Estado-Maior de Defesa da Índia, General Upendra Dwivedi, o Comandante da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro Marcelo Kantiz Damasceno, discutiu vários assuntos como drones e satélites, mas também um possível troca entre o C-390 e o caça Tejas, segundo a mídia do país.
Damasceno faz parte de uma comitiva que está na Índia acompanhando exercícios militares e também conversando com empresas e governos do país para buscar possíveis colaborações industriais.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Ao Times Now, o chefe da Força Aérea Brasileira afirmou que “o Tejas é uma das opções para nosso segundo ou terceiro caça”.
Regra de dois ou três caças diferentes
Atualmente o Brasil está recebendo caças Saab Gripen E/F de uma encomeda de 36 aeronaves e que substituem uma dúzia de Mirage 2000 aposentados há alguns anos.
A Força Aérea, no entanto, já manifestou o desejo de adquirir mais caças e de ter um segundo tipo em sua frota, como tem sido tradição.
“De acordo com as nossas regras, deveríamos ter não menos que dois e não mais que três tipos de caças”, explicou o Brigadeiro Damasceno, lembrando que as caças F-5 que estão em serviço serão descomissionadas até 2030.
Meses atrás, o governo brasileiro reconheceu que iniciou conversas com os Estados Unidos para adquirir caças F-16 de segunda mão, mas desde então o assunto não voltou à tona.
A troca com outros países que fabricam aviões não é uma estratégia inédita na Força Aérea Brasileira, que propôs algo semelhante para a Suécia, que avalia tanto o C-390 Millennium quanto o C-130J Super Hercules para uma aquisição de seis aeronaves.
O Tejas é um caça monomotor de pequeno porte desenvolvido localmente pela estatal Hindustal Aeronautical Limited (HAL).
A aeronave supersônica é operada apenas pela Força Aérea Indiana, a despeito de várias tentativas de exportação como para a Argentina, que preferiu o F-16.
Como assim??? Nós estamos fabricando nossos caças!!
não seria tão ruim assim ter os caças indianos. São monomotores e usam o mesmo GE que equipa o Gripen. e se for para o C390 chegar a esse mercado e vencer o C130J, que venham os jatos da HAL