Companhia aérea regional que cresceu em meio à crise da South African Airways (SAA), a Airlink ganhou um sócio de peso, a Qatar Airways.
A transportadora do Oriente Médio adquiriu 25% de participação na empresa privada da África do Sul, um movimento que pode fazer a Airlink expandir sua atuação na região.
Fundada em 1992, a Airlink teve uma atuação discreta até 2017, quando passou a adicionar os E-Jets da Embraer à sua frota.
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Desde então, 39 desses jatos regionais chegaram à companhia aérea, tornando a Airlink um dos maiores operadores mundiais da família.
Atualmente a Airlink voa para 45 destinos em 15 países africanos com uma frota de 66 aeronaves, todas da Embraer.
Codeshare
A Qatar revelou que entre os benefícios da sociedade será o lançamento de um codeshare entre as duas companhias aéreas
“Nosso investimento na Airlink demonstra o quanto vemos a África como imprescindível para o futuro do nosso negócio. Esta parceria não apenas demonstra nossa confiança na Airlink como uma empresa resiliente, ágil, financeiramente sólida e governada por princípios sólidos, mas também na África como um todo, mostrando um enorme potencial que me sinto feliz por podermos ajudar a impulsionar”, disse o CEO do Grupo Qatar Airways, Badr Mohammed Al-Meer.
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O presidente-executivo da Airlink, Rodger Foster, acrescentou que “ter a Qatar Airways como parceira de capital é um endosso poderoso à Airlink e ecoa nossa fé nos mercados que atendemos atualmente e nos que planejamos adicionar à nossa rede. Esta transação desbloqueará nosso crescimento ao fornecer eficiências de escala, aumentando nossa capacidade e expandindo nosso alcance de marketing”.
A Qatar Airways tem 29 destinos na África, entre eles Abidjan, Abuja, Accra, Harare, Kano, Luanda, Lusaka e Port Harcourt.
Limite de participação estrangeira
A Airlink é o segundo grande investimento da Qatar no continente africano, após a empresa aérea ter anunciado a aquisição de 49% da RwandAir.
A companhia aérea regional sul-africana pretende buscar aeronaves de fuselagem estreita maiores para permitir a expansão de suas rotas, entre elas as domésticas de maior demanda.
Apesar do apoio da Qatar, a participação de 25% na Airlink é o limite permitido pela legislação sul-africana, o que impede investimentos mais significativos por ora.