A Embraer não fechou nenhum novo acordo de aviões comerciais no 4º trimestre de 2024, permanecendo com os mesmos 1.277 pedidos dos modelos E175, E190-E2 e E195-E2 do trimestre anterior.
Mas houve uma mudança na carteira de encomendas, a retirada de quatro jatos E190-E2 de um pedido da Virgin Australia, que havia encomendado oito aeronaves em agosto do ano passado.
Ao mesmo tempo, a arrendadora Azorra ampliou sua lista de pedidos do E190-E2, de 12 para 16 aeronaves. A movimentação nos fez contatar a empresa de leasing sediada nos EUA para saber se houve algum acordo entre elas.
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“A Azorra pode confirmar que tem quatro arrendamentos operacionais com a Virgin Australia”, disse a empresa na quarta-feira, sem revelar mais detalhes.
Possivelmente, trata-se de uma transação do tipo “sale and leaseback” (venda e aluguel de volta), em que a companhia aérea repassa a propriedade das aeronaves, mas as mantém ativas em sua frota por meio de leasing.
É o que fez a empresa aérea canadense Porter Airlines com a própria Azorra em 2021 e 2022. A companhia é dona da maior frota de jatos E2 do mundo, com 43 E195-E2, mas parte deles passou a ser alugada.
Aviões para fretamento
A Virgin Australia, que já voou com os E-Jets de primeira geração no passado, receberá o primeiro E190-E2 em outubro.
Ao contrário de outros clientes, os jatos com cerca de 110 assentos serão usados em voos charter e fretamentos, um serviço muito comum no país.
Os E190-E2 substituirão os antigos Fokker 70/100 cuja maior parte da frota já foi desativada.
