A companhia aérea Mexicana de Aviación, relançada em 2023 pelo governo do México, está sendo processada em um tribunal de Nova York pela empresa SAT Aero Holdings.
A empresa sediada no Texas alega que a Mexicana a contratou no ano passado para negociar o arrendamento de jatos Boeing 737 que seriam usados na malha de voos da transportadora estatal.
A SAT pede US$ 838,5 milhões como indenização por ter realizados serviços como a obtenção de aeronaves e seguros relacionados, e o recrutamento e treinamento de pilotos e tripulantes.
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Segundo a Reuters, o Ministério da Defesa do México, a quem a Mexicana está sob responsabilidade, alegou não ter conhecimento do processo judicial.
A Mexicana de Aviación era uma empresa aérea privada, entre as mais antigas em atividade no mundo quando faliu em 2010.
Renascimento 13 anos depois
Após anos de impasse, o governo do presidente Andrés Manuel López Obrador comprou os direitos da marca e a relançou em agosto de 2023 com a proposta de ser uma companhia aérea com preços mais acessíveis.
O plano inicial era contar com dez Boeing 737-800 arrendados, porém, as dificuldades em encontrar as aeronaves obrigou a Mexicana a estrear com três jatos emprestados da Força Aérea além de dois ERJ 145 sob wet-leasing da empresa TAR.
A estreia da Mexicana ocorreu em 27 de dezembro, mas a malha de voos ainda é pequena se comparada a de suas rivais privadas.
Para mudar o cenário, López Obrador prometeu um acordo de até 20 jatos até outubro, quando seu mandato se encerra. A Embraer foi apontada como fornecedora dos aviões, mas até o momento não houve qualquer anúncio a respeito.