A El Al anunciou nesta sexta-feira (26) que irá suspender o voo entre Tel Aviv e Joanesburgo, na África do Sul, a partir do final de março. Segundo a empresa aérea de bandeira de Israel, não há demanda que justifique a permanência do serviço.
“Os israelenses não querem voar para a África do Sul…estão cancelando voos e os aviões estão bem vazios…”, disse um porta-voz da companhia aérea à Reuters.
Atualmente, os voos LY51 (Tel Aviv-Joanesburgo) e LY 52 (Joanesburgo-Tel Aviv) são realizados apenas uma vez por semana, às quartas e quintas-feiras.
A aeronave utilizada na rota é o Boeing 787-8 Dreamliner, configurado com 235 assentos (20 na primeira classe, 35 na business e 180 na econômica.
Acusação de genocídio
A El Al, que chama a suspensão de “pausa”, também foi motivada por questões de segurança, segundo ela, desde o ataque do grupo islâmico Hamas à Israel em 7 de outubro que vitimou cerca de 1.200 pessoas.
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O anúncio ocorre após o governo da África do Sul levar uma moção ao Tribunal Internacional de Justiça pedindo a condenação de Israel por genocídio na ofensiva militar na Faixa de Gaza.
O tribunal anunciou em decisão provisória em que ordenou Israel a evitar atos genocidas contra os palestinos, mas não obrigou a um cessar-fogo.
Não há “santinhos” nesse longo conflito, pena que aqueles de ambos os lados que querem uma convivência pacífica sofrem com esse “cabo de guerra” proveniente da ganância e sede de poder de certas pessoas. Quanto à suspensão dos vôos, está claro que foi uma espécie de retaliação e nada tem a ver com a desculpa apresentada pela empresa aérea.