A Viva Air suspendou todos os seus voos nesta terça-feira, 28, após a Aerocivil, autoridade de aviação civil da Colômbia, emitir um parecer favorável à participação de outras empresas como LATAM, JetSmart e Aerolineas Argentinas no processo de venda da empresa aérea.
A companhia aérea de baixo custo havia dado entrada num pedido de fusão com a Avianca em agosto do ano passado, após anunciar a união em abril. Mas a Aerocivil rejeitou o processo alegando que as duas empresas causariam uma concentração nociva de mercado, reduzindo a competitividade no transporte aéreo.
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O processo de fusão teve de ser reiniciado e a entrada de novos interessados tornou a situação mais complexa e demorada. Por essa razão, a Viva Air culpou o governo da Colômbia pela suspensão de suas atividades.
“Esta decisão inédita da entidade [de permitir novos entrantes] resultará em mais atrasos na tomada de decisão, pelo que a Viva se vê obrigada a anunciar, infelizmente, a suspensão das suas operações com efeitos imediatos“, disse comunicado da empresa.
Há quase um ano, quando a Avianca e a Viva Air anunciaram a intenção de unir suas operações, o quadro pintado por ambas era positivo a ponto de as duas demorarem vários meses para dar entrada no processo junto à Aerocivil.
Já em agosto, o cenário havia se transformado: a Viva Air passava por uma grave crise financeira provocada, segundo eles, pelos efeitos da pandemia do Covid-19. Por isso era preciso que o governo colombiano aprovasse a fusão em caráter de urgência.
No entanto, a Aerocivil não aceitou os argumentos e, após análise do caso, considerou que as duas companhias aéreas possuíam muitas rotas em comum e que acabariam afetando a concorrência e os preços das passagens.
A Viva e a Avianca se propuseram a manter a marca de baixo custo e eliminar 105 slots no Aeroporto El Dorado, em Bogotá, além de outras concessões.
Agora, a Viva disse que continuará buscando renegociar suas dívias junto aos credores dentro de um processo de recuperação judicial na Colômbia buscando uma forma de retomar os voos.
A empresa aérea operava uma frota de jatos Airbus A320, sete dos quais foram retirados de serviço a pedido das empresas de leasing.
“Infelizmente, chegamos a este ponto devido aos repetidos atrasos da Aeronáutica Civil e sua incapacidade de reconhecer o que é melhor para a Viva é também o melhor para todos os colombianos“, afirmou a empresa aérea.
A Viva Air operava um voo entre Medellin e São Paulo e que estreou no ano passado. Segundo a empresa, os passageiros afetados deverão acessar o site da empresa ou da Aerocivil para questões de reacomodação ou ressarcimento.
CLARO QUE O GOVERNO COLOMBIANO ESTÁ PROTEGENDO ALGUEM , QUE NÃO É A AVIANCA , SE SABE PORQUE QUAL A CIA AEREA SÓ CEGO QUE NÃO ENXERGA