A Breeze Airways, companhia aérea norte-americana lançada pelo dono da Azul, David Neeleman, em 2021, mudou de ideia e decidiu manter os E-Jets, da Embraer, em serviço por mais tempo.
Desde que começou a receber seus primeiros Airbus A220-300, a Breeze Airways planeja retirar de serviço os Embraer E190 e E195 de segunda mão com os quais estreou sua operação há quase quatro anos.
Antes prevista para o final do ano passado, a aposentaria dos Embraer foi projetada agora para meados de 2026, segundo a Aviation Week.
E pode ser portergada mais tempo já que alguns aviões deverão ficar disponíveis para fretamentos.
Atualmente, a Breeze tem 13 E-Jets em serviço, sendo 10 E190 com 108 assentos, e três E195, com 124 assentos.
Eles ficam baseados em New Orleans, realizando voos no sudeste dos Estados Unidos, mas também assumindo algumas rotas no meio oeste.
A numerosa frota de 35 A220-300 (137 assentos), por sua vez, é usada numa ampla malha de voos na Costa Leste e também em rotas que atravessam o país até o Pacífico.
A Breeze tem um pedido firme de 90 A220-300, dos quais recebeu 15 aeronaves só no ano passado. Já os E-Jets tiveram quatro aviões devolvidos até aqui, três dois quais voltaram para a Azul e estavam estacionados em Bauru, no interior de São Paulo.
Voos internacionais
Neeleman, que criou a JetBlue e a Azul, lançou a Breeze Airways em maio de 2021 com uma proposta de serviço acessível e descomplicada.
A estratégia tem sido oferecer voos entre cidades médias dos EUA, a fim de atrair um público que tem como alternativa rotas demoradas com conexões.
O próximo passo da empresa aérea é lançar voos internacionais, a princípio para o Caribe e no futuro alguns destinos europeus.
Para isso, a Breeze aguarda aprovação do status ETOPS e de passar a ser uma transportadora de bandeira, o que é esperado para 2025.