O Departamento de Transporte dos EUA (DOT) concedeu a autorização necessária para que a Alaska Air possa concluir a aquisição da Hawaiian Airlines, anunciada em dezembro de 2023.
O aval permitirá que as duas companhias aéreas operem sob um único certificado operacional.
Logo após o anúncio em 17 de setembro, a Alaska Air afirmou que uma equipe de liderança interina ficará à frente da Hawaiian enquanto seu atual CEO, Peter Ingram, deixará o cargo após o fechamento da transação.
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Joe Sprague, presidente regional da Alaska Airlines para o Havaí/Pacífico, se tornará CEO da Hawaiian Airlines, supervisionando as operações até que a FAA emita um único certificado operacional.
“Até esse momento, a Alaska Airlines e a Hawaiian Airlines irão atuar como uma organização com duas operações aéreas separadas, sob dois certificados operacionais distintos,” disse a empresa aérea sediada em Washington.
Primeira fusão em oito anos
O DOT, no entanto, condicionou a fusão à garantia de várias proteções aos passageiros de ambas as companhias aéreas.
Entre elas estão as recompensas e benefícios acumulados até aqui, transferência de milhagem na proporção 1:1, manutenção do status anterior e que nenhuma nova taxa de inadimplência seja estabelecida.
As duas transportadoras também deverão manter as rotas críticas entre as ilhas havaianas e o continente e preservar o acesso para a concorrência do Aeroporto de Honolulu.
A Alaska Air se comprometeu a pagar US$ 1,9 bilhão pela Hawaiian, na primeira fusão nos Estados Unidos desde que a própria Alaska assumiu a Virgin America em 2016.
A JetBlue e a Spirit deveriam ter se unido recentemente, mas órgãos anti-truste do país consideraram que o negócio prejudicaria seus clientes ao unir duas empresas aéreas de baixo custo.
Juntas, a Alaska e a Hawaiian somam quase 400 aeronaves e possuem malhas de voos complementares.