O widebody A330neo pode dar um salto enorme de vendas caso sejam confirmados os rumores a respeito de pedidos a serem anunciados pelas três maiores companhias aéreas da China.
Segundo a Bloomberg, Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines estão em conversas para acordos para mais de 100 jatos A330neo como o que voa com a Azul.
As negociações teriam se iniciado após o encontro entre o presidente da China, Xi Jiping, e seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que ocorreu em maio.
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As fontes do site, no entanto, não especificam números nem variantes. O A330neo possui dois modelos, o A330-900, com maior capacidade de passageiros, e o A330-800 cujo trunfo é a autonomia.
A despeito disso, o A330-800 tem colecionado poucos pedidos. Até abril eram 12 encomendas firmes contra 287 do A330-900.
As três transportadoras principais da China operam jatos A330 de primeira geração, num total de 134 aeronaves (veja quadro).
Pedidos para Boeing deixadas de lado
Em geral, os widebodies não são antigos, com exceção das frotas de A330-200 da Air China e da China Southern, com média de idade de 15 e 17 anos, respectivamente.
Não está claro também se o plano do governo chinês, que controla as três empresas aéreas, é expandir ou renovar as frotas de jatos de dois corredores.
Companhia aérea | A330-200 | A330-300 |
---|---|---|
Air China | 20 | 28 |
China Eastern Airlines | 30 | 26 |
China Southern Airlines | 4 | 26 |
Total | 54 | 80 |
No entanto, chama a atenção o fato que elas também voam com wide-bodies da Boeing, notadamente o 777 e o 787, alguns deles bastante novos.
A China, porém, tem sido bastante criteriosa com a planemaker dos EUA, em meio a um ambiente diplomático conturbado. Além disso, a Boeing está com a imagem arranhada por falhas de segurança e qualidade em suas aeronaves.
Vale lembrar ainda que foi a CAAC, a autoridade de aviação civil chinesa, que aterrou o 737 MAX primeiro, logo que o segundo acidente fatal na Etiópia ocorreu em março de 2020.
Desde então, a Boeing passa por um longo escrutínio público e até hoje não conseguiu retomar a normalidade em seus programas de aeronaves.
Como visto, o lobby da Airbus junto aos governos Macron e Olaf Scholz é o mesmo que Lula e Embraer fazem, estão certos pois a aviação contribui para PIB como também agrega centenas de indústrias fornecedoras, de Educação e mão de obra especializada. A recente vitória da Presidenta do México beneficiou uma encomenda da Mexicana com a Embraer, e o Itamaraty está fazendo sua parte, o Brasil voltou ao jogo internacional! e quase perdemos a EMBRAER para a Boeing em 2019, aquele Inelegível lacaio(que bateu continência a bandeira dos EUA) daria nossa empresa de ponta por preço de banana ao Trump.
PARABÉNS EMBRAER, parabéns Itamaraty!
Comentário que só enxerga o que vê, não tem a mínima idéia do que ocorre nos bastidores do perverso jogo político que, em um futuro próximo, virá a prejudicar um país e seu povo de outras formas. Macron só se importa com o próprio umbigo. E mais, militante canhoto não sabe porcaria nenhuma de história, fica atacando aqueles que fizeram esse mundo prosperar.