Compra da Passaredo pelo grupo Itapemirim é cancelada

Transação envolvendo a transferência do controle acionário da companhia não foi efetivado
A Passaredo opera atualmente nove turbo-hélices ATR 72 (Divulgação)
A Passaredo é a mais nova pleiteante de slots de Congonhas (Divulgação)
A Passaredo opera atualmente nove turbo-hélices ATR 72 (Divulgação)
A Passaredo opera atualmente nove com aeronaves turbo-hélices ATR 72 (Divulgação)

A Passaredo Linhas Aéreas não será mais controlada pelo grupo Itapemirim, conglomerado de empresas de transporte rodoviário de passageiros e carga. O processo de transferência do controle acionário da companhia aérea, anunciado em julho deste ano, não foi efetivado.

Em comunicado, a Passaredo explica que não houve o cumprimento das condições precedentes estabelecidas em contrato. O grupo Itapemirim foi notificado sobre o encerramento formal da negociação nessa segunda-feira (11).

A companhia aérea, com base em Ribeirão Preto (SP), continuará suas operações com o atual quadro societário, mantendo-se no segmento de aviação regional. A empresa ainda afirmou estar focada na reestruturação de sua frota operacional, no atendimento a novos mercados e nos acordos de codeshare e interline vigentes – a Passaredo tem acordos com Gol e Latam.

Promessas descontinuadas

O plano do grupo Itapemirim com a Passaredo era o de integração intermodal entre as empresas, focando em mercados regionais de pequeno e médio porte com ligações aos grandes centros, popularizando o transporte aéreo ao interior do Brasil.

A Itapemirim também havia anunciado a intenção de incorporar mais 20 aeronaves à frota da Passaredo até o final de 2018 com objetivo de atender 80 destinos no interior do país. A companhia aérea conta atualmente com nove aeronaves turbo-hélice ATR 72, nas versões 500 e 600.

Itapemirim já atuou no setor aéreo

Entre 1991 e 2000, o grupo Itapemirim operou a companhia aérea cargueira Itapemirim Cargo, que chegou a contar com seis jatos Boeing 727. A outra empreitada aérea do conglomerado foi a Itapemirim Regional, que realizou voos entre São Paulo e o Rio de Janeiro com dois monomotores Cessna Caravan, entre 1997 e 1998.

Veja mais: Aviões turbo-hélice são seguros?

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