A versão definitiva do Concorde voou pela primeira vez em 31 de janeiro de 1975 (divulgação)
O Concorde Club, grupo de ex-tripulantes e fãs britânicos do Concorde, o mais famoso avião supersônico de passageiros, revelou ter reunido 120 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 730 milhões, para idealizar o plano de retorno de voo da aeronave.
O objetivo do grupo com esse capital é adquirir duas unidades do antigo avião. O plano é restaurar um para exposição permanente no centro de Londres e o outro será revitalizado para voar novamente.
O último voo do Concorde, que podia voar duas vezes mais rápido que o som, cerca de 2.146 km/h, foi em 2003. A aeronave foi aposentada três anos após o trágico acidente com um modelo da Air France em Paris.
O grupo está tentando comprar ou arrendar duas aeronaves na França, mas ainda não houve acordo. “Ficamos impressionados pela quantidade de entusiasmo e de pessoas querendo investir. O apoio mostra quantas pessoas ainda admiram o Concorde e querem vê-lo voando de novo”, afirmou James, a agência BBC.
“A aeronave que gostaríamos de colocar no ar está no aeroporto Le Bourget, em Paris. E também queríamos arrendar e restaurar um concorde da British Airways para exposição em Londres, perto da (roda gigante) London Eye, mas não foi possível, então estamos de olho na França e em um concorde próximo ao aeroporto de Orly”, completou.
Apósa a restauração, o Corcorde serua utlizado em shows de aviação, eventos especiais e voos fretados. O plano é levar o jato supersônico de volta ao ar em 2019, no mesmo ano em que será comemorado os 50 anos do primeiro voo do Concorde, ainda como protótipo.
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