Adminstrado pela Aena, concessionária espanhola que venceu o leilão do governo em 2022, o Aeroporto de Congonhas finalmente revelou projeto de expansão e modernizado nesta segunda-feira, 25.
Segundo informações divulgadas pela empresa, o plano de mais de R$ 2 bilhões prevê que o aeroporto da capital paulista seja ampliado com a construção de um novo terminal de embarque.
Com isso, a capacidade saltará de 22 milhões psara 29,5 milhões, o que o manteria como o segundo aeroporto mais movimentado do país, mas mais distante do 3º colocado, o Aeroporto de Brasília.
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O local do novo terminal será onde hoje existe uma área de manutenção da Gol, em frente à Praça Comandante Lineu Gomes. Apesar disso, o projeto prevê que um dos hangares mais antigos passará por retrofit para servir como saguão de espera do embarque remoto.
A atual estrutura de terminal, que é tombada, deve servir para desembarque e comércio perdendo inclusive as 12 pontes de embarque atuais.
Haverá ainda um bolsão para carros de aplicativos com capacidade para 73 veículos, um novo sistema de processamento de bagagem com 10 carrosseis (contra três hoje) e aumento das esteiras de restituição de cinco para sete unidades, com 228 metros de extensão.
Jatos A321 e 737 MAX 10
O número de posições de parada de aviões subirá de 30 para 37, com 19 pontes de embarque e 18 paradas remotas, todas capazes de receber um jato do porte do Airbus A321 ou do Boeing 737 MAX 10.
Com até 240 assentos, esses jatos fariam a capacidade do aeroporto crescer sem influir na quantidade de slots.
Além disso, a meta é tornar as pistas de Congonhas mais capazes. A auxiliar deverá ser repaginada para dar conta de operações e assim aliviar a principal.
Ela receberão reforço estrutural além de novas pistas de táxi e saída rápida para a cabeceira 35L.
“A segurança das operações será reforçada com o afastamento maior entre aeronaves e pistas, dentro da norma internacional, redução da circulação viária interna, com mais pontes de embarque e oferta de serviços nas posições de parada, além de novas áreas de escape (RESAs) na pista auxiliar e adequação de sinalização e balizamento,” explicou a concessionária.
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