Conheça 10 aviões para lá de estranhos

Em busca de soluções radicais, designers criaram aeronaves que destoam de tudo que se vê hoje em dia
O avião britânico Optica lembra uma libélula e seu objetivo é mais ou menos parecido: ser uma opção para helicópteros
O avião britânico Optica lembra uma libélula e seu objetivo é mais ou menos parecido: ser uma opção para helicópteros

Chaque fois qu’un avion est beau, il vole bien“, dizia Marcel Dassault, o criador dos caças franceses Mirage, entre outros. Traduzindo de forma livre, “para um avião voar bem precisa ser bonito“.

Dassault quase sempre tinha razão, mas houve gente que decidiu contrariar sua máxima. São projetos que tentaram romper um limite do voo, buscar uma nova maneira de voar e ser mais eficiente. Na maior parte dos casos, no entanto, o resultado é, para dizer o mínimo, estranho. Airway reuniu nesta galeria 10 desses veículos voadores que muita gente nem ousaria chamar de aeronave.

Geralmente, um design incomum tem a ver com conceitos inéditos. É o caso de vários dos aviões acima. Da asa-tesoura da NASA ao Tacit Blue Whale, da Northrop, o importante era testar os conceitos na prática já que na época não existiam computadores e softwares capazes de simular com precisão seus efeitos.

Algumas delas vingaram como o caça ‘invisível’ F-117A, o primeiro (até onde se sabe) avião realmente furtivo aos radares. Dar de cara com ele por aí, no entanto, exige alguns minutos para responder a pergunta: “mas isso aí voa mesmo?”

 

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  1. Totalmente despropositada a afirmação de que os Ekranoplans seriam uma “aposta soviética para ataque ao ocidente”. Além de colocar a questão dentro do esterótipo “comunistas x ocidente”, contraria o fato de que os ekranoplans foram todos aviões de transporte, que operaram somente sobre mares (principalmente o Mar Cáspio) e grandes lagos. Eles eram um misto de avião e embarcação, e não podiam se elevar mais que alguns metros sobre a água. Só dois modelos operacionais foram militares. Ver “”Russia’s Ekranoplans”, de Sergey Kommissariv, Midland Publishing, Inglaterra, 2002.

  2. Sim é verdade.
    A partir dessa informação completamente inverídica, o que se pode levar em conta em relação aos demais aviões mostrados no artigo?
    Por tudo que li sobre esse “avião” soviético, tratava-se de explorar um conceito físico que sempre foi ignorado pelo ocidente e que deu muito certo. Só não entendo porque o projeto não prosseguiu.
    J.Oscar

  3. Eu só espero que antes de morrer eu ainda possa comprar um “relógio com teletransporte”, pelo GPS o sistema sabe onde estou e aí bastaria eu fornecer as coordenadas do meu destino. É só trabalhar mais um “pouquinho” nas impressoras 3D que pudessem recompor os trilhões de células e DNA, coisinha simples, né não?

  4. Os soviéticos fabriraram aviões interessantes, entretanto, o que me deixou pasmo, foi a informação que eles também tinham seus aparelhos invisíveis, para ficalizar espaços geopolíticos americanos.

    Portanto, exatamente com o mesmo propósito, os americanos não conseguindo criar aviões invisíveis tiveram que inventar os supostos discos voadores, aparelhos como os mesmos propositos soviéticos.

    Edjar Dias de Vasconcelos.

  5. Muitas dessas aeronaves ditas ‘estranhas’ são na verdade conceitos e projetos criados por engenheiros alemães na época da 2ª guerra mundial. Um dos exemplos mostrados acima é o AD-1 que na verdade era oriundo do projeto ME-1109 (Messerschmitt). Outros modelos que de fato fizeram história na guerra da coreia: F-86 sabre e o Mig-15 são na verdade o desenvolvimento do Me P-1101 e FW Ta-183 Huckebein. Para quem gosta do assunto e quer ver mais, segue um link bastante interessante http://www.luft46.com – Não é meu site e não tem nada a ver com corrente politica, apenas esclarece as concepções de projetos idealizados na época do III Reich que foram ‘continuados’ pelos vencedores (EUA, URSS, Reino Unido).

  6. Muito legal! Alguns desses aviões lembram as invenções do Clonk da esquadrilha Abutre! Pegue o pombo, kkk!

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