A Força Aérea da Colômbia (FAC) deverá anunciar seu novo caça dentro de meses, afirmou o Ministro da Defesa, Pedro Sanchez.
O país está envolvido em polêmicas a respeito do substituto dos caças IAI Kfir, que estão prestes a chegarem ao fim da vida útil.
Sanchez disse que a situação tem beneficiado grupos militares ilegais, que estão se reforçando em meio a negociações de paz.
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A Colômbia não revela quantas aeronaves pretende adquirir nem qual o orçamento disponível. Sabe-se, no entanto, que estão no páreo os caças Lockheed Martin F-16, Dassault Rafale e Saab Gripen.

A aeronave sueca chegou a ter sua vitória apontada por uma rádio do país, mas nunca houve confirmação por parte do governo da Colômbia.
Caso escolha o Gripen, a Colômbia pode recebê-los via o Brasil, com montagem sendo feita pela Embraer.
Rafale escolhido
O atual presidente, Gustavo Petro, chegou a anunciar o Rafale como próximo caça colombiano logo que assumiu o cargo. No entanto, seu governo pretendia fechar pedidos em pequenos lotes em virtude da limitação de recursos. A alternativa foi rechaçada pela Dassault.
A Força Aérea possui atualmente 19 Kfir que foram atualizados pela israelense IAI, porém, não poderão ser operados por muito mais tempo em virtude das limitações de suas células.

O tempo para que os primeiros novos jatos de combate sejam entregues pode deixar o país sem um interceptador supersônico, a exemplo do que ocorre com a Argentina.
A nação sul-americana somente em 2024 fechou uma compra de 24 caças F-16 de segunda mão da Dinamarca. Desde 2015, a Força Aérea Argentina está sem um caça supersônico, um hiato que só será resolvida no ano que vem.