A Delta Air Lines anunciou nesta segunda-feira, 22, que retomará seus voos entre os EUA e a China no dia 25 de junho. A companhia aérea voará inicialmente entre Seattle e Xangai duas vezes por semana, mas em julho as partidas serão divididas entre a principal cidade do estado de Washington e Detroit – ambos os voos fazem escala em Seul, na Coréia do Sul.
Os voos serão operados com o Airbus A350-900 com 306 assentos – 32 lugares na executiva Delta One, 48 poltronas na Delta Premium e 226 na cabine principal.
“Estamos empolgados em retomar nossos serviços entre os EUA e a China, à medida que as atividades econômicas e sociais começam a se recuperar”, disse Wong Hong, presidente da Delta para a China e Cingapura. A companhia, no entanto, não detalhou se outros destinos serão acrescentados nos próximos meses.
Boeing 777 aposentado mais cedo
Ao mesmo tempo em que retoma voos internacionais, a Delta planeja antecipar a aposentadoria dos jatos Boeing 777. Antes prevista para o final de 2020, a retirada de serviço dos 18 modelos 777-200LR e 777-200ER deve ocorrer entre o final do terceiro trimestre e o começo do quarto trimestre. A informação foi compartilhada pelo CEO da empresa, Ed Bastian, durante apresentação aos acionistas na semana passada.
O 777 foi muito utilizado pela Delta em suas rotas de longo alcance, mas está sendo substituído pelo A350-900, que oferece mais economia e um voo mais agradável aos passageiros.
A mudança de planejamento na frota da Delta tem sido tão abrupta por conta da pandemia do coronavírus que a empresa acaba de concluir um retrofit nos 777, que têm uma média de anos baixa para os padrões mundiais – menos de 16 anos em serviço.
Nos últimos meses, a Delta Air Lines tem anunciado a aposentadoria de diversas aeronaves, entre elas os Boeing 757 e o 767 e seus MD-80 e MD-90, conhecidos como “Mad Dog”.
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