Depois de avaliar o L-39, Uruguai negocia compra de 12 A-29 Super Tucano

Força Aérea Uruguaia pode receber aeronaves usadas do Brasil, segundo apurou site
Turboélice A-29 Super Tucano da FAB (Sgt. Rezende/FAB)

Com uma frota modesta de aeronaves, a Força Aérea Uruguaia (FAU) possui como único avião de combate o velho Cessna A-37 Dragonfly além de alguns treinadores suíços Pilatus PC-7.

Esse cenário deve mudar em breve já que o governo do país está decidido a adquirir uma nova aeronave com capacidade de ataque e treinamento.

Em abril, membros da FAU visitaram a fábrica da Aero Vodochody, na República Tcheca, para conhecer o L-39NG, jato de treinamento e ataque baseado no L-39 Albatros.

No entanto, o Ministério da Defesa do Uruguai tem outra proposta na mesa, a de fechar um acordo para receber 12 turboélices Embraer A-29 Super Tucano que estão na reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo apurou o Infodefensa.

Entre as vantagens da proposta estaria a disponibilidade das aeronaves em curto espaço de tempo, permitindo que os sete A-37 e os cinco PC-7 sejam aposentados. De acordo com o site, os A-29 são os mesmos que foram oferecidos a Portugal e a Ucrânia e que estão sendo oferecidos por US$ 3,5 milhões cada.

O Uruguai foi um dos operadores dos bimotores de ataque FMA IA 58 Pucará, produzidos pela Argentina, e que ficaram famosos na Guerra das Malvinas, há 40 anos. Mas os seis aviões foram desativados em 2017.

A Força Aérea do Uruguai operou seis IA 58 Pucará até 2017 (Rob Schleiffert)

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