Com uma frota modesta de aeronaves, a Força Aérea Uruguaia (FAU) possui como único avião de combate o velho Cessna A-37 Dragonfly além de alguns treinadores suíços Pilatus PC-7.
Esse cenário deve mudar em breve já que o governo do país está decidido a adquirir uma nova aeronave com capacidade de ataque e treinamento.
Em abril, membros da FAU visitaram a fábrica da Aero Vodochody, na República Tcheca, para conhecer o L-39NG, jato de treinamento e ataque baseado no L-39 Albatros.
No entanto, o Ministério da Defesa do Uruguai tem outra proposta na mesa, a de fechar um acordo para receber 12 turboélices Embraer A-29 Super Tucano que estão na reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo apurou o Infodefensa.
Entre as vantagens da proposta estaria a disponibilidade das aeronaves em curto espaço de tempo, permitindo que os sete A-37 e os cinco PC-7 sejam aposentados. De acordo com o site, os A-29 são os mesmos que foram oferecidos a Portugal e a Ucrânia e que estão sendo oferecidos por US$ 3,5 milhões cada.
O Uruguai foi um dos operadores dos bimotores de ataque FMA IA 58 Pucará, produzidos pela Argentina, e que ficaram famosos na Guerra das Malvinas, há 40 anos. Mas os seis aviões foram desativados em 2017.