A Saab está perto de celebrar a segunda venda estrangeira do caça Gripen E/F, após fechar um acordo com o Brasil há 10 anos. A Tailândia, que já opera o Gripen C/D, teria selecionado a nova geração do jato de combate em disputa com o F-16, dos Estados Unidos.
A opção pelo jato sueco teria sido manifestada pelo Comandante da Real Força Aérea Tailândesa (RTAF), Marechal do Ar Punpakdee Pattanakul, em 10 de julho.
Pattanakul teria encaminhado os detalhes das avaliações do Gripen E/F e do F-16 Bloco 70 para o Ministro da Defesa e o Primeiro Ministro da Tailândia, segundo o Bangkok Post.
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A Força Aérea pretende substituir 12 antigos caças F-16A/B de uma frota estimada em 50 aeronaves e que acumulam quase quatro décadas em serviço.
A Tailândia também recebeu 12 jatos Gripen C/D, mas um deles se acidentou anos atrás.
O governo dos Estados Unidos não apenas oferecia a mais nova versão do F-16, mas também o empréstimo de jatos de segunda mão da Força Aérea já que faltariam recursos para a aquisição.
Derrotado em inúmeras concorrências
O Gripen NG, que deu origem ao caça Gripen E/F, foi um programa lançado pela Suécia no início da década passado, trazendo vários aprimoramentos à aeroanave como radar AESA, motor mais potente e novos aviônicos e armamentos.
No entanto, a variante só conquistou pedidos da Suécia e do Brasil, que encomendou 36 aeronaves em 2014 e planeja ampliar os pedidos.
Desde então a Saab tem participado de várias concorrências sem ter vencido nenhuma. O Gripen E/F foi oferecido a países como Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Finlândia, Índia, Indonésa, Polonia, Eslováquia e Suiça, entre outros.