Conhecida por adquirir jatos Fokker 100 que estão sendo desativados pelo mundo, a australiana Alliance Aviation anunciou nesta segunda-feira, 03, a compra de 14 aeronaves E190 usadas, da Embraer. O acordo, de quase US$ 80 milhões (R$ 425 milhões), prevê ainda seis motores GE CF34 de reserva e a opção para mais cinco jatos brasileiros, além de um simulador e equipamento de treinamento da empresa americana Azorra Aviation LLC.
Para quem não conhece, a Azorra é uma companhia que faz leasing e intermedia a compra e venda de aeronaves comerciais de até 160 assentos no mercado. Em 2018, a empresa assinou um acordo com a Azul para negociar a frota de jatos E190 e E195, mas não é possível saber ainda a origem dos aviões que serão enviados para a Austrália. A companhia aérea brasileira já havia negociado parte de seus E195 num esquema de leasing com as empresas LOT e Breeze, mas a pandemia fez a empresa postergar esses processos, até onde se sabe.
A Alliance justificou a escolha do avião brasileiro por conta da dificuldade de encontrar mais jatos holandeses em boas condições. “O Fokker 100 continua como a base de nossa frota e acreditamos que ele permanecerá em serviço por muitos anos, sobretudo por conta da significativa quantidade de peças de reposição que temos. Com poucas oportunidades de aquisição de aeronaves Fokker, chegou a hora de adquirir uma aeronave mais nova para nos preparar para a próxima fase de crescimento”, explicou Scott McMillan, diretor-geral da empresa.
Com 42 jatos da Fokker em sua frota (27 F100 e 15 F70), a Alliance é a maior operadora do modelo atualmente, que foi bastante usado pela TAM e a OceanAir no Brasil, mas que ultimamente tem sido mais visto em países como o Irã. Recentemente, a companhia australiana, que tem nos voos fretados sua maior fonte de receita, adquiriu a frota de Fokker 100 da Helvetic Airways. A empresa suíça retirou o jato de serviço para abrir espaço para os novos E190-E2.
O primeiro E190 australiano será entregue em setembro já com a pintura da Alliance, que está empolgada com a aquisição. “Esperamos que o E190 voe predominantemente em rotas regionais. Dado o número reduzido de passageiros nas rotas principais devido ao COVID-19, o E190 tem o potencial de ser o tipo de aeronave perfeito para algumas delas”, disse McMillan, que considerou o negócio uma tacada perfeita: “Como muitas companhias aéreas não estão voando e o aumento da demanda por uma aeronave configurada para 100 pessoas no mercado australiano, essa aquisição é mais do que oportuna, pois sustenta nosso crescimento esperado”, completou.
Com capacidade para até 114 assentos, o E190 é a segunda versão mais numerosa da família E-Jet da Embraer. Até junho, a fabricante havia entregado 564 aeronaves, restando apenas quatro unidades a serem fabricadas.
Veja também: Embraer desenvolve adaptação para transportar cargas nos E-Jets
Vejamos, alguns a alguns dias dispensou a Embraer por motivo desconhecido.
Agora vemos que a capacidade de passageiros está sendo uma oportunidade para transporte regionais e com custo muito menores do que as outras aeronaves.
Mesmo com dias difíceis e fakencua de grandes ou mesmo desmonte de outros, a empresa nacional começa a ver uma luz no fim do túnel.
Temos que acreditar no potencial do produto brasileiro, que inicialmente com aparelhos usados mas criará uma porta para os novos a serem construidos
A EMBRAER significa para o Brasil, uma insubstituível ancoragem no desenvolvimento intelectual, material e anímico. Por anos me questionei sobre as razões, as inexplicáveis razões pela quais nunca tivemos uma fábrica genuinamente nacional de automóveis. Enquanto se rodava pelo país em prosaicos, fuscas, a iniciativa privada, sem um impulso apaixonado do governo permitiu que indústrias como a Miura, Puma e principalmente a Gurgel fossem banidas do cenário nacional. Ou por outra: se não sei, imagino o porque. Agora, depois de dezenas de anos e milhares de engenheiros, técnicos funcionários altamente capacitados, largar tudo nas mãos da BOING? QUIZ O UNIVERSO QUE NÃO!
A azul com seus novos E195-E2, vai fazer sucesso, um avião muito confortável, espaçoso e silencioso. Foi o melhor avião que tive o prazer de ser passageiro. Embraer esta de parabéns.
Tanto na empresa que tenho dela valeu
Gerson efraim bentes- tengo muito orgulho de ter em meu país uma empresa do pote de Embraer, a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo
Não se sabe porque a Embraer ainda não lançou um avião para maior capacidade de assentos e carga . Sempre temendo Boeing e Airbus e a pouco levou um ” chute ” .
Capacidade nós temos…mercado existe….é só decolar..
A Embraer é um património nacional deve ser preservada sempre independente de politicagem
É tem que as empresas que operam no transporte aqui no Brasil dar a preferência a aviões da Embraer e com isso baratear os custos das passagens aqui dentro do país
Eu concordo plenamente os Embraer 190 já são ótimos ok deve ser ainda melhores os e190 e2 eu cortei o pais de Porto Alegre a Recife direto sendo um dos voos mais tranquilo que tive silencioso e sem canceira com certeza devemos ter orgulho de uma empresa Brasileira de primeira linha com mercado no mundo inteiro!
O governo precisa incentivar na construção de motores turbofan e motores turbo hélice.
Engenharia e tecnologia nós temos, falta apenas incentivos.
Já pensou um avião da Embraer utilizando motores Brasileiros?
AIRWAY, parabéns pelo espaço cedido aos comentários, me entusiasmo a ler cada um pois são opiniões, sugestões interessantíssimas e que endocam a rica capacidade brasileira. Afinal Santos Dumont é também brasileiro e deu asas ao mundo. Viva a EMBRAER livre das unhas da águia norte americana. ??