O International Airlines Group (IAG), que controla várias companhias aéreas como British Airways e Iberia, anunciou um pedido firme de 50 737 MAX e mais 100 opções junto à Boeing.
Inicialmente, o acordo inclui 25 737 MAX 8-200 (versão de alta densidade) e 25 737 MAX 10, a maior variante da família, com capacidade para até 230 assentos. As aeronaves serão entregues entre 2023 e 2027 e “poderão ser utilizadas por qualquer companhia aérea do Grupo para substituição de frota”, disse a empresa em nota.
“A adição de novos Boeing 737 é uma parte importante da renovação da frota de curta distância da IAG. Essas aeronaves de última geração são mais eficientes em termos de combustível do que aquelas que irão substituir e estão alinhadas com nosso compromisso de atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050”, disse Luis Gallego, presidente-executivo do IAG.
O IAG afirmou ainda que obteve um desconto substancial em relação aos preços de lista do 737 MAX 8-200 (US$ 120 milhões) e 737 MAX 10 (US$ 130 milhões), mas não revelou valores da negociação.
A holding que controla a British Airways, Iberia, Aer Linus, Vueling e Level já havia assinado um compromisso de aquisição com a Boeing em junho de 2019, quando o 737 MAX já estava aterrado por problemas de segurança. O acordo ainda terá de ser aprovado pelos acionistas.
A sinalização de que o IAG conseguiu preços mais baixos pelo 737 revela que a Boeing tem aproveitado seu estoque de aeronaves para conseguir acordos mais vantajosos com clientes da Airbus.
A fabricante europeia, por outro lado, tem uma enorme fila de espera por seus jatos enquanto suas linhas de montagem estão em preparação para aumentarem o ritmo de produção.