A Azul Linhas Aéreas estaria perto de um acordo com os arrendadores de suas aeronaves e assim pôr fim às especulações sobre um possível pedido de restruturação financeira nos EUA, o chamado Capítulo 11.
Segundo fontes da Reuters, a empresa aérea pode oferecer 20% de participação acionária às empresas que arrendam parte da sua frota de aviões em troca da quitação de US$ 600 milhões em dívidas.
As ações da Azul reagiram no pregão de sexta-feira, fechando com valorização de mais de 22%.
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O acordo extrajudicial teria sido discutido em reuniões em Nova York, disse uma das fontes da agência de notícias.
“Não é 100% o que a Azul gostaria, nem 100% o que os arrendadores gostariam, mas pode ser uma boa maneira de aliviar esse fardo”, disse uma das pessoas à Reuters.
Dívidas de curto prazo e talks para potencial união com a Gol
A situação financeira da Azul, a terceira maior companhia aérea brasileira tem se deteriorado em meio a problemas na malha de voos no país, como em Porto Alegre, e a desvalorização cambial.
Em 2023, a empresa já havia fechado um acordo para quitar US$ 570 milhões em dívidas com fornecedores oferecendo ações preferenciais.
Em agosto, a Bloomberg afirmou que a Azul avaliava um pedido de entrada no Capítulo 11, o que fez as ações derreterem.
A direção da empresa negou veementemente, afirmando que avaliava outras alternativas como oferecer a divisão de carga como garantia aos credores.
Outro caminho considerado envolve algum tipo de união com o Grupo Abra, que controla a Avianca e a Gol, esta que está em restruturação financeira nos EUA.