Companhia estratégica listada na Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abinde), a Akaer apresentou no Rio de Janeiro (RJ), durante a LAAD 2023 na semana passada, duas novas famílias de sistemas de Aeronaves Não Tripuladas (UAV, na sigla em inglês), o Albatross e o Osprey.
Segundo a empresa com sede em São José dos Campos (SP), os projetos dos drones, iniciados em 2019, são pensados seguindo requisitos de clientes internacionais e atualmente “se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento e maturidade conceituais”.
O Albatross (não confundir com o Albatroz, da Stella Tecnologia), como explica a Akaer, é uma aeronave de 1.000 kg de peso básico é concebida para missões de patrulha marítima e reconhecimento aéreo.
A outra novidade da Akaer, o Osprey (novamente, não confundir com o Bell-Boeing V-22 Osprey) é baseado no Albatross, mas ajustado para transportar até 320 kg em carga de armamentos. Nessa configuração, o aparelho pode servir em operações de ataque leve ao solo, além de reconhecimento aéreo marítimo e terrestre, de acordo com a empresa.
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Akaer quer chegar na estratosfera
Durante a LAAD, a Akaer também revelou sua ambição de projetar uma aeronave não tripulada capaz de voar acima de 50 mil pés (15.000 km), onde começa a faixa da estratosfera. Para a empresa, um vetor com essa performance pode executar operações de sensoriamento e retransmissão de comunicações.
“Este tipo de aeronave é particularmente importante em missões militares para suporte de operações de UAVs além do horizonte”, citou a empresa, acrescentando que um veículo desse tipo é uma alternativa mais em conta ao uso de satélites e ideal para um “país com a superfície terrestre e oceânica do Brasil”.
Drone híbrido
Ainda durante a feira e defesa e segurança no Rio de Janeiro, a Akaer anunciou que obteve da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) uma subvenção para o desenvolvimento de uma aeronave não tripulada com motorização híbrida à base de hidrogênio. A empresa chamou o projeto de AKR-H2, uma espécie de eVTOL para o transporte de cargas.
O objetivo do estudo é demonstrar a viabilidade do aparelho no transporte de cargas utilizando um sistema de propulsão de energia limpa para os meios civil e militar, diz a empresa. O projeto também prevê a alternativa de um propulsor híbrido a etanol, parte do desenvolvimento que ainda aguarda uma fonte de financiamento.
Esses drones militares tem alguma proteção para não terem seus comandos inviabilizados por guerra eletrônica?
A AKAER tem muitos projetos em andamento mas e como dizem ser tem investimento e por que tem cliente interessado
Não seria 15000 metros, ao invés de 15000km de altitude?