A Boeing promoveu nesta terça-feira, 31, uma cerimônia à altura da importância do 747 para sua história a fim de entregar a última aeronave do modelo, fabricada para a companhia cargueira Atlas Air.
O evento, como não poderia ser diferente, foi realizado na fábrica de Everett, que foi erguida justamente para dar conta da produção do Jumbo, então um jato comercial sem precedentes na aviação.
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Com a presença de milhares de funcionários e convidados especiais, entre eles ex-integrantes da equipe que desenvolveu o 747, o presidente da divisão comercial, Stan Deal, comandou uma apresentação que contou um pouco da história da icônica aeronave.
Entre os convidados estavam o CEO da Atlas Air e também parentes de Juan Trippé, o ex-presidente da companhia aérea Pan Am, cliente que solicitou à Boeing a criação de um jato comercial de grande capacidade nos anos 60.
“Rainha dos Céus”
O trabalho de Joe Sutter, o engenheiro-chefe do projeto, que deu as formas tão famosas ao 747 e que faleceu em 2016, foi lembrado durante a cerimônia.
Tradicionais clientes da “Rainha dos Céus” também subiram ao palco em dos enormes hangares de Everett, como o CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, e ex-executivos da Japan Air Lines, que operou a maior frota de 747 de passageiros do mundo.
O 747 final é um modelo 747-8F, cargueiro, que manteve a linha de montagem funcionando por mais alguns anos enquanto a versão de passageiros perdia apelo no mercado.
A aeronave, de matrícula N863GT, é a 1.574ª a sair da fábrica de Everett e será operada pela Atlas Air em nome da companhia californiana Apex Logistics.
“Este dia monumental é um testemunho das gerações de funcionários da Boeing que deram vida ao avião que ‘encolheu o mundo’ e revolucionou as viagens e a carga aérea como o primeiro widebody”, disse Stan Deal. “É apropriado entregar este cargueiro 747-8 final para a maior operadora do 747, a Atlas Air, onde a ‘Rainha’ continuará a inspirar e capacitar a inovação em carga aérea”.
Porque terminar a produção de um avião que realmente deu certo. Uma lenda d aviação. Para produzir os lixos dos 737 Max???? Realmente não faz sentido. A boing tem que falir mesmo.