A Força Aérea do Egito reforçará sua frota de transporte tático com dois turboélices C-130J-30, anunciou a Lockheed Martin em 5 de setembro durante o Egypt International Air Show.
As aeronaves foram adquiridas por meio do programa de Vendas Militares ao Exterior (FMS), do governo dos Estados Unidos.
O Egito é um grande operador do Hercules tendo atualmente 26 aeronaves da variante C-130H entregues entre 1976 e 1990.
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O Departamento de Estado dos EUA havia aprovado uma potencial venda de 12 C-130J em janeiro de 2022, mas desde então um contrato ainda estava pendente.
“Receber o Egito na frota global de C-130J Super Hercules é uma honra que representa verdadeiramente a parceria de longa data entre nossas duas nações e com a Lockheed Martin. Com estes novos C-130J-30, a presença de transporte aéreo tático da Força Aérea Egípcia proporcionará capacidades incomparáveis e amplificação de força alinhada para servir o Egito, o Norte de África e o mundo”, disse Rod McLean, vice presidente ada Lockheed Martin’s Air Mobility & Maritime Missions.
O Egito será o 23º operador da variante atualizada do Hercules, que jpa com mais de 545 aeronaves entregues.
Anúncio frusta esforço da Embraer
A encomenda de dois C-130J-30, a variante alongada do Super Hercules, traz um ar de frustração para a Embraer, que tem se esforçado para atrair clientes tradicionais da Lockheed para o rival C-390 Millennium.
Em maio, uma delegação da empresa se encontrou com pares egípcios onde foi assinado um Memorando de Entendimento para futuras colaborações na área de defesa.
Até o momento, C-390 não conseguiu nenhum cliente na África ou no Oriente Médio.
Há em curso a disputa por uma encomenda significativa da Árabia Saudita, que é também operadora do Hercules, mas tenta atrair investimentos para desenvolver a indústria aeroespacial e de defesa.