A Piedmont Airlines é uma das maiores operadoras do ERJ 145, jato regional de 50 lugares produzido pela Embraer até 2020. A companhia aérea regional dos EUA é subsidiária da American Airlines e herdou o famoso nome em 1993.
Sediada na Filadélfia, a Piedmont voa atualmente com uma numerosa frota de 51 jatos ERJ, mas diante da alta demanda a empresa anunciou nesta semana que receberá mais 15 dessas aeronaves da Envoy Air, divisão regional da American, chegando a um total de 66 aviões.
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“O excelente desempenho de nossa equipe do Piemonte durante o período de pandemia está sendo recompensado com um investimento significativo na expansão e na vida útil de nossa frota”, disse Eric Morgan, CEO do Piemonte. “Com um forte aumento na contratação de pilotos, incluindo um número significativo de comandantes, estamos confiantes de que podemos continuar a contratar e operar de forma confiável uma frota expandida.”
Em junho, a Piedmont fechou um acordo com o sindicato de pilotos dos EUA, a Air Line Pilots Association (ALPA), em que ficou acertado um aumento real nos salários de tripulantes, além de incentivos para funcionários oriundos de outras companhias.
O resultado foi um aumento de 100% no número de candidatos a vagas na empresa e de 400% apenas em comandantes interessados em fazer parte da Piedmont. A expectativa é contratar mais de 400 pilotos e 300 comissários de voo até o final de 2022.
A regional possui hoje dois hubs, na Filadélfia e também em Charlotte. A Piedmont opera uma rede diária de 250 voos e recebeu seu primeiro ERJ 145 em 2019.
Nome renascido
A marca Piedmont era famosa nos Estados Unidos, mas por conta de outra empresa, fundada em 1948, mas que foi absorvida pela USAir em 1989.
Já a atual companhia aérea foi criada como Henson Airlines em 1962. A Piedmont adquiriu a pequena empresa e a transformou na ‘Henson, The Piedmont Regional Airline’ em 1983.
A decisão de rebatizá-la como “Piedmont Airlines” foi tomada pela USAir como forma de proteger a marca, que estava prestes a ficar disponível caso não fosse utilizada.
A USAir mudou sua denominação para US Airways em 1997, mas foi assumida pela American Airlines em 2015, que então herdou a Piedmont.
Uma curiosidade sobre a Piedmont Airlines é ter sido ela a cliente lançadora do Boeing 737-400 em 1988.
Para uma aeronave que “saiu de linha” há um bom tempo, é uma demostração de como a Embraer acertou quando decidiu fabricar o EMB 145 (depois denominado ERJ), é uma máquina sem substitutos adequados ao que as usuárias procuram. Torço muito para que o novo projeto da fabricante supere todas as expectativas e também seja um grande sucesso mundial.
Gostaria de saber quais foram as razões da Embraer excluir o programa ERJ145 do seu portfólio, visto ser um projeto de sucesso. Não podemos achar que foram os EMB, pois são mercados e aplicações totalmente diferentes.
Tiraram o foco do 145 de sucesso,para focar no 175 E2 que não aceitam.Desperdicio!
Americanos não sao bobos, querem um transporte rápido, confiável, seguro e econômico.