Com cerca de 33 mil trabalhadores em greve há quase um mês na região de Puget Sound, a Boeing ainda conseguiu entregar 33 aeronaves comerciais em setembro.
Foram 27 737 MAX, um P-8A, um 767-300F e quatro 787-10 enviados aos seus clientes. Vale lembrar que a Boeing ainda tem em estoque dezenas de 737 concluídos durante o aterramento.
Além disso, há funcionários que não fazem parte do sindicato, como os que trabalham na planta da Carolina de Sul.
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Os números de janeiro a setembro tiveram uma ligeira melhora se comparado ao mesmo intervalo de 2023 já que foram entregues seis aviões a mais.
Até agora foram entregues 291 aeronaves comerciais contra 371 em 2023, uma diferença de 80 jatos.
O 737 MAX chegou a 225 aeronaves entregues, 55 abaixo do ano passado. Os widebodies 787 somam 36 entregas contra 50 em 2023.
Acredita-se que o efeito da greve iniciada em 13 de setembro será sentido nos próximos meses, à medida que a programação de produção seja afetada com a paralisação.
Pedidos não revelados
A Boeing divulgou dois pedidos significativos de 737 MAX e de cargueiros 777F, ambos sem que os clientes fossem revelados.
Foram encomendados 54 737 MAX de variantes não discriminadas além de 11 cargueiros.