A Boeing teve um início de ano acelerado em entregas, com 45 aeronaves enviadas a seus clientes em janeiro. Além disso, a fabricante dos EUA fechou dois pedidos para 36 aeronaves, entre modelos 737 MAX e 777F.
Após um 2024 tumultuado, que começou com um tampão de porta de um 737 MAX 9 escapando em voo e terminou com uma dolorosa greve e um prejuízo de quase US$ 12 bilhões, a companhia registrou seu melhor janeiro desde a pandemia.
Se em janeiro de 2021 foram entregues apenas 26 aeronaves e em 2022, 32 jatos, a Boeing chegou a entregar 38 aviões no ano seguinte, mas caiu para 27 aviões em 2024.
Das 45 aeronaves comerciais, 40 foram 737 MAX (um deles para a Gol), seu modelo mais popular e que tem sofrido escrutínios públicos desde os dois acidentes fatais com aviões da Ethiopian Airlines e Lion Air.
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A Boeing também entregou três 787-9 Dreamliner para Korean Air, TAAG e United Airlines além de um 787-10 para a ANA e um 777F para Ethiopian Airlines.
A despeito do bom resultado, as linhas de montagem em Renton, Everett e North Charleston ainda estão longe do ritmo desejado pela empresa.
Pedidos de clientes não revelados
Assim como a Airbus, também a fabricante dos EUA não identificou os clientes de dois pedidos do mês passado.
Um deles adquiriu dois 777F enquanto o outro fechou contrato para 34 jatos 737 MAX de versões não reveladas.
Segundo a Boeing, há 6.236 aeronaves na sua carteira de pedidos pendentes de entrega. Mas 5.554 aviões com pedidos líquidos após ajustes contábeis.